Mais fôlego para o desenvolvimento
Em um período de cinco anos e meio, o PIB real da Venezuela aumentou em 95% e a pobreza foi reduzida pela metade. Os gastos sociais por habitante mais do que triplicaram. Porém, com a entrada dos Estados Unidos na recessão, em fins de 2007, a economia venezuelana começou a sentir seus efeitos
Em visita a Brasília (DF), no dia 2 de março de 2010, a secretária de Estado americana Hillary Clinton fez um discurso duro e com um alvo específico: “Esperamos um novo começo da parte do governo venezuelano para restaurar a propriedade privada e trazer de volta a economia de mercado”. Nada de novo, a bem da verdade. Enquanto, desde o início de 2003, a Venezuela batia todos os recordes de crescimento econômico, os opositores de Hugo Chávez, entre os quais Washington e a maioria da grande mídia internacional, não pararam de protestar, de aguardar e de ter esperança. A bolha petrolífera não ia demorar a explodir, repetiam sempre. Mas isto não aconteceu. Em cinco anos e meio, o produto interno bruto (PIB) real do país aumentou em 95%, a pobreza foi reduzida pela metade e a pobreza extrema em mais de 70%. Os gastos sociais por habitante mais do que…