Boris Nemtsov morreu aqui. Na calçada gelada, rosas e ramos de abeto circundam o rosto do dissidente político, uma figura perseguida do movimento anticorrupção e antiguerra desde a anexação da Crimeia. Detido três vezes e encarcerado, ele foi misteriosamente baleado nesta ponte em fevereiro de 2015, a poucas dezenas de metros das fortificações do Kremlin. …
A população carcerária da Rússia caiu para menos da metade nos últimos vinte anos. Isso mostra que a cobertura da mídia sobre as prisões políticas, multiplicadas por dez desde 2015, oferece uma imagem parcial do que se passa com a justiça criminal do país. Entretanto, mesmo que a duração das penas tenha diminuído, o sistema continua programado para punir
Conteúdo apenas para Assinantes
Já é nosso assinante?
Para continuar a leitura, faça seu loginNovo por aqui?
Acesse nossa loja e faça sua assinaturaArtigos Relacionados

AMÉRICA LATINA PROGRESSISTA, UNIDA EM APOIO AO FUNDADOR DO WIKILEAKS
Onde Assange tem amigos
Edição 187
|
América Latina
por Meriem Laribi

ROBÔS POR TRÁS DAS CÂMERAS
Os bastidores da vigilância automatizada
Edição 187
|
Mundo
por Thomas Jusquiame

O DISCRETO NÃO ALINHAMENTO DO VATICANO
O papa contra as cruzadas ocidentais
Edição 187
|
Vaticano
por Timothée de Rauglaudre

ACENTUADA INCLINAÇÃO PARA A EXTREMA DIREITA
Israel, o golpe de Estado identitário
Edição 187
|
Israel
por Charles Enderlin

CONFRONTOS ENTRE HINDUS E MUÇULMANOS NO REINO UNIDO
Em Leicester, a sombra de Narendra Modi
Edição 187
|
Inglaterra
por Lou-Eve Popper