Um outro Brasil é agora
Congresso Brasileiro de Agroecologia reuniu quase 10 mil pessoas no Rio de Janeiro para pensar o futuro de agora
Congresso Brasileiro de Agroecologia reuniu quase 10 mil pessoas no Rio de Janeiro para pensar o futuro de agora
A falta de diversidade de alimentos em nosso prato imposta pelo atual sistema alimentar também condiciona a homogeneização das paisagens. A soja, por exemplo, um ingrediente cada vez mais presente nos produtos alimentícios, segue ocupando áreas que uma vez já foram Cerrado nativo e biodiverso.
Assim como o tabaco esteve no centro do debate, a regulação dos alimentos ultraprocessados deverá dominar as discussões de saúde pública no Brasil e no mundo nos próximos anos e décadas. Não há mais como desviar o foco. Trata-se de uma pauta cuja hora chegou
Conheça experiências de ativismo alimentar que têm construído e lutado por justiça alimentar no Brasil e são protagonizadas por setores populares da sociedade civil
No quinto artigo da série “Saberes dos Povos do Cerrado e Biodiversidade”, que contou com a parceria da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), vamos conhecer como diferentes organizações do campo agroecológico têm se articulado para garantir comida de verdade em tempos de pandemia. Comida de verdade é aquela livre de transgênicos e agrotóxicos, diversa e saudável, produzida de forma justa e por meio de relações de convivência com os agroecossistemas. É comida que foi produzida sem exploração das pessoas ou da natureza e que envolve diversidade cultural e produtiva. A inspiração proposta é pensar “quem produz nossos alimentos em tempos de pandemia?”. Pergunta que nos leva aos territórios de camponeses, indígenas, assentados/as, povos e comunidades tradicionais e quilombolas, onde a agroecologia vai florescendo nos quintais produtivos, em roçados, hortas, sistemas agroflorestais e no extrativismo em bases sustentáveis.