Negacionismo estatístico e apagão de dados
Nova gestão no governo federal levará anos para reconstruir sistemas de informação em áreas como a saúde e o controle de agrotóxicos
Nova gestão no governo federal levará anos para reconstruir sistemas de informação em áreas como a saúde e o controle de agrotóxicos
Os quatro anos de governo fascista distanciaram o país da comunicação pública e de políticas para regulamentação da radiodifusão; a comunicação comunitária foi desprezada
Heleno tem sentimentos fortes com relação ao presidente Lula e talvez o culpe por não ter chegado ao comando da força terrestre
É hora de pensar políticas de reparação à categoria profissional que o bolsonarismo transformou em inimiga
A boa prática participativa e de busca de entendimento entre perspectivas diferentes recomenda dar luz e voz para a argumentação contrária a essa visão do setor privado no saneamento básico
O caso Mourão nos ajuda a entender com mais precisão o modus operandi que levou à situação em que hoje estamos e o ideário transmitido de geração a geração, nas academias militares, fartamente financiadas com dinheiro público
Se acreditar basta, comprovar não é preciso. A perigosa mistura de autoritarismo evangélico e marketing digital cegou metade da massa de votantes. Durante Bolsonaro vivemos a irrupção do descrédito na ciência
Apesar de aparentemente ultrapassado o terror vivenciado na capital federal, não podemos esquecer que a conclusão do bolsonarismo, ainda alimentado por seus financiadores intelectuais e econômicos, é de que não há resposta satisfatória à República
A contradição começa com o fato de que Jair Bolsonaro, líder dos que promoveram a barbárie, afirmava que os direitos humanos seriam o “esterco da vagabundagem”. Diante disso, cabe a pergunta: seus apoiadores integram essa “vagabundagem”?
Para quem não se deixou levar pela cegueira intelectual e moral do antipetismo, era fácil notar os diversos elementos nazifascistas que sustentavam a campanha bolsonarista, como o nacionalismo exacerbado, a defesa de princípios conservadores, o militarismo, a personalidade autoritária.
Cuidar é o oposto de desrespeitar, humilhar e desautorizar. Se Lula quer ultrapassar a retórica hobbesiana sem depender do humanismo cirandeiro, precisa mostrar como políticas públicas geram respeito, evitar vender sustos de desenvolvimento que se transformam em humilhação social e reverter o exercício do poder encarcerador em autoridade simbólica minimamente libertária
Em tese, estamos todos de acordo que os programas de governo se baseiem em fortalecer a cidadania e a democracia. Mas nem todos concordam, na prática, que essa é uma via de mão dupla. Se o governo deve, por obrigação, cuidar da população, esta também precisa cuidar do governo escolhido pelo voto da maioria
A mesma perspectiva que embasou o colonialismo – de estupros, assassinatos, destruição da natureza, roubos e apagamento de memórias – perdura até hoje. Essa perspectiva corrobora a repetição de um modo de vida e produção que a médio e longo prazos não significam outra coisa senão a morte – e coletiva. É o esgotamento como premissa
O novo governo se anuncia com o propósito de restaurar a democracia no Brasil, isso num momento de instabilidades, pressões e conflitos. Não será tarefa fácil e continuaremos assistindo a seguidos embates em uma sociedade fraturada
Para o bolsonarismo, a eleição é uma batalha perdida, mas não a guerra. Para os seus inimigos, a vitória é uma trégua
Humor é ferramenta política, com tradição popular, que se manifesta até nos gramados. Confira no novo artigo do especial Copa: futebol e política
Sobre os escombros da democracia, a partir da costura de uma frente ampla encabeçada por Lula, o que podemos esperar da vida pública, econômica e política, nos próximos anos e no próximo período de governo?
E como que eventos de grande impacto como as motociatas foram derrotados e os pequenos eventos ciclísticos deram certo? O segredo é entender que o PedaLula não era um evento isolado, mas uma das tantas atividades promovidas pelos mais de 7 mil Comitês Populares de Luta formados no Brasil em 2022
É urgente colocar o nazifascismo na ilegalidade, conforme dispõe a lei, punindo rigorosamente os seus militantes e financiadores
Os seguidores do atual presidente Jair Bolsonaro, quando confrontados com a quebra de sua crença na reeleição, experimentaram a chamada dissonância cognitiva
Bolsonaro despejou bilhões na economia de modo eleitoreiro e mesmo assim perdeu a disputa presidencial. A democracia venceu a eleição contra o autoritarismo. Esse triunfo não encerra a disputa das forças democráticas contra o bolsonarismo autoritário
Aqueles divergentes que seguem na campanha desde esse segundo turno, e que estão mais para antagônicos em termos de pautas sociais, sabem bem que Lula é o único no país que pode aglutinar mentes e corações contra o protofascismo e seu representante.
Não é ruim que uma pessoa tenha simpatias pelas ideias de Deus, de Pátria, de família ou de liberdade. Pelo contrário. O problema é a forma como esse governo tira proveito de bonitos conceitos para aplicar políticas diametralmente opostas a eles
Nas últimas 48 horas que antecederam o primeiro turno, foi possível notar uma intensa movimentação em torno do disparo de notícias falsas, que ganharam força e se disseminaram mais facilmente. Essa situação pode se repetir nos últimos dias do segundo turno.