Por que as crenças não morrem – ou o efeito “apito de cachorro”
Os seguidores do atual presidente Jair Bolsonaro, quando confrontados com a quebra de sua crença na reeleição, experimentaram a chamada dissonância cognitiva
Os seguidores do atual presidente Jair Bolsonaro, quando confrontados com a quebra de sua crença na reeleição, experimentaram a chamada dissonância cognitiva
Bolsonaro despejou bilhões na economia de modo eleitoreiro e mesmo assim perdeu a disputa presidencial. A democracia venceu a eleição contra o autoritarismo. Esse triunfo não encerra a disputa das forças democráticas contra o bolsonarismo autoritário
Aqueles divergentes que seguem na campanha desde esse segundo turno, e que estão mais para antagônicos em termos de pautas sociais, sabem bem que Lula é o único no país que pode aglutinar mentes e corações contra o protofascismo e seu representante.
Não é ruim que uma pessoa tenha simpatias pelas ideias de Deus, de Pátria, de família ou de liberdade. Pelo contrário. O problema é a forma como esse governo tira proveito de bonitos conceitos para aplicar políticas diametralmente opostas a eles
Nas últimas 48 horas que antecederam o primeiro turno, foi possível notar uma intensa movimentação em torno do disparo de notícias falsas, que ganharam força e se disseminaram mais facilmente. Essa situação pode se repetir nos últimos dias do segundo turno.
Influência religiosa nas eleições nos desafia a olhar semelhanças e não só diferenças entre católicos e evangélicos
O assédio religioso é uma característica do segundo turno das eleições de 2022, marcado pelo aumento exponencial no número de relatos de ameaças de expulsão, perseguição, coerção explícita e propagação de fake news dentro da igreja evangélica.
Desde meados de 2022, o próprio Bolsonaro ventila a possibilidade de ser preso caso não seja mais presidente. O Le Monde Diplomatique Brasil conversa com o advogado e cientista político, Antonio Carlos Souza de Carvalho, para entender os possíveis quadros após domingo, dia 30 de outubro.
A depender do resultado das eleições o “surrealismo fantástico” brasileiro ganha freio e o impacto dessa disputa sobre uma ideia de Justiça também
À parte a declaração proto-pedófila, o caso das meninas venezuelanas de São Sebastião, Distrito Federal, é emblemático da instrumentalização ideológica que Bolsonaro procura fazer da questão migratória
A preocupação com a paridade de gênero foi legitimamente contemplada, ratificando o quanto essa pauta avançou ao longo dos anos fruto de intensa pressão das mulheres. Mas e a paridade de raça?
Submetidos à desinformação, como pedem certos pastores, os fiéis tornam-se alvos dóceis e facilmente manipuláveis e, por conseguinte, qualquer contradito vira obra do demônio. Nada ou qualquer argumentação é levada em conta e a cegueira impera