O Chile na guerra comercial entre EUA e China
Nos últimos dez anos, país asiático se consolidou como o maior destino das exportações latino-americanas
Nos últimos dez anos, país asiático se consolidou como o maior destino das exportações latino-americanas
A modernização na China está guiada pela histórica ideologia socialista desde a Revolução de 1949. No presente, ela persegue tanto a promoção da harmonia entre o ser humano e o meio ambiente quanto a socialização do desenvolvimento em escala global (o caso da iniciativa da Nova Rota da Seda). Isso é o que está por trás do conceito de desenvolvimento pacífico que a China oferece para o mundo e que muito interessa aos países em desenvolvimento
Após um longo eclipse, a Rússia retoma o passo na África. Apresentado por Paris como uma manobra tortuosa, esse retorno assinala, na verdade, a banalização da potência russa. Moscou que, no passado, apoiou lutas contra o apartheid na África do Sul e pela descolonização, contenta-se atualmente em preencher sua carteira comercial e reforçar parcerias de segurança
Mais de um ano após ser banido do Conselho de Cooperação do Golfo, o Catar não cedeu às exigências de seus vizinhos e segue sua batalha de influência no plano internacional. Em Doha, os políticos reafirmam que o embargo reforça a coesão da população e encoraja a diversificação econômica do país. Os desequilíbrios estruturais, contudo, permanecem
Em cruzada contra as importações, Donald Trump ameaça sobretaxar todos os produtos chineses que entram nos Estados Unidos. O presidente espera formar uma frente com a Europa contra Pequim. A China, por sua vez, procura se livrar da influência ocidental em sua economia acelerando sua modernização e encontrando novos mercados, especialmente com as “rotas da seda”
A China só pode fazer valer sua reivindicação de uma universalidade diferente daquela do Ocidente recorrendo ao álibi culturalista e brandindo a bandeira dos “valores asiáticos”, ou “confucionistas”, diante dos “direitos humanos”, dos quais os ocidentais são os campeões
Ainda hipotética, a abertura de rotas marítimas no Oceano Ártico suscita interesse crescente das potências comerciais. Para se aproximar dos recursos naturais da região polar, Pequim corteja a Islândia, primeiro país europeu a assinar um tratado de livre-comércio com os chinesesFlorent Detroy
Após mais de sessenta anos de trabalho, a Petrobrás propicia ao Brasil condições de total segurança energética a longo prazo. Trata-se de matéria estratégica para o país, e dessa maneira tem de ser tratada e gerenciada pelo Estado. Somos hoje uma nação soberanaGuilherme Estrella
O impacto do encolhimento da Petrobrás nas cadeias naval e petroquímica é absolutamente devastador e pode se tornar irreversível se algo não for feito urgentemente. Os estaleiros brasileiros, por exemplo, já demitiram milhares de trabalhadores, e alguns estão em estado pré-falimentarJoão Antônio de Moraes
Entre agosto de 2014 e meados de 2016, o preço do barril de petróleo caiu 65%. Mais de 250 mil empregos foram suprimidos, com o setor sendo obrigado a renunciar a grandes investimentos ou a adiá-los. Esse abalo planetário enfraqueceu os gigantes da indústria petrolífera e desestabilizou os países exportadoresMichael Klare
Ainda que a Ásia ganhe importância, o Oriente Médio continua sendo o local favorito dos mercadores de armas, principalmente dos Estados Unidos. Paralelamente, os conflitos passam pela internet (pág. 25) e falamos cada vez mais de “ciberataques” (págs. 26 e 27). Hoje, como ontem, a corrida armamentista se faz praticamePhilippe Leymarie
Há (pelo menos) três assuntos que o Le Figaro deve tratar com cuidado: o LVMH, o grupo de Bernard Arnault, um dos principais anunciantes da imprensa; a Publicis, pelas mesmas razões; e, por fim, a Dassault Aviation, pois, como destaca o próprio jornal conservador ao fim de cada artigo sobre o Falcon ou o Rafale, “O GruSerge Halimi