O Dilúvio de Al Aqsa e a assimetria bélica na Faixa de Gaza
A possível escalada do conflito pode dar início a uma guerra convencional. Até o momento, o que pudemos observar foi um verdadeiro massacre, quase que unilateral
A possível escalada do conflito pode dar início a uma guerra convencional. Até o momento, o que pudemos observar foi um verdadeiro massacre, quase que unilateral
Em um mundo em que muitos Estados – Ucrânia, Rússia, Palestina, Israel – percebem os conflitos que os envolvem como existenciais, como evitar uma escalada aos extremos, especialmente quando as grandes potências se desviam de suas próprias regras?
Professor e pesquisador norueguês que se insurgiu contra a naturalização da guerra na política internacional faleceu no último sábado, dia 17 de fevereiro
Segundo os discursos dominantes, a política externa ocidental consistiria em exportar a democracia liberal e o direito para o resto do mundo. No entanto, as relações entre as potências obedecem menos a ideais do que a considerações estratégicas, conforme explica John Mearsheimer, um importante teórico do realismo nas relações internacionais
Invadir a terra dos czares e se tornar senhor de Moscou passando pela Ucrânia era o plano do soberano sueco no início do século XVIII. Por muito tempo, isso foi considerado um erro estratégico; depois, os especialistas em guerra se convenceram do contrário. No entanto, assim como para outros invasores posteriores, o resultado foi a derrota
Após sete anos de rompimento, a Arábia Saudita e o Irã restabeleceram relações diplomáticas. Graças à sua bem-sucedida mediação, a China assume o papel de protagonista nas relações internacionais, demonstrando que os Estados Unidos não têm mais o monopólio da influência no Oriente Médio. Resta saber se os países recém-aproximados serão capazes de superar seus múltiplos desacordos
Desde o século XIX, os pensadores revolucionários se perguntam sobre a oposição entre as reivindicações nacionalistas e as exigências da luta de classes. Confrontados com essa mesma questão, Vladimir Lenin e Leon Trotsky subordinavam os interesses nacionais aos do proletariado
Uma segunda tendência global que ameaça dificultar o combate à corrupção é o cenário de emergência securitária, instaurado sobretudo em países europeus com o conflito na Ucrânia. A ampliação dos gastos militares de maneira rápida traz consigo uma série de riscos vinculados à transparência e integridade das despesas
Localizada entre a Bielorrússia e a Polônia, Białowieża é uma das últimas florestas primárias da Europa. Vasta extensão de mata densa e inóspita, ela tornou-se palco de uma caça aos migrantes orquestrada pelo governo de Varsóvia. Um tratamento implacável, que contrasta com a hospitalidade concedida aos refugiados ucranianos
Ao envolver massas consideráveis de homens e equipamentos e ao se desenrolar em novos terrenos – o espaço, especialmente –, o conflito entre Kiev e Moscou tem uma natureza inédita. A menos que haja exaustão brutal de uma das partes, parece improvável que a guerra termine em vitória militar. Enquanto isso, a diplomacia continua interrompida
Se nenhum país da Ásia Central o condenou oficialmente, o ataque russo à Ucrânia provocou ranger de dentes na região. Moscou, até bem pouco tempo atrás garantia de segurança e parceiro econômico imprescindível, vê seu monopólio contestado por outras potências, principalmente os Estados Unidos, que retornam à Ásia Central após o fracasso afegão
A coexistência de um Senado controlado pelos democratas e de uma Câmara dos Deputados em que os republicanos serão majoritários não abala a política externa dos Estados Unidos. Poderia até revelar uma convergência entre o militarismo neoconservador e o neoimperialismo moral