A máquina é máscara: qual é o papel das novas tecnologias, como a IA?
Com seus algoritmos, empresas vêm definindo quase tudo o que consumimos no dia a dia, as marcas que devemos comprar e até as pessoas com quem interagimos
Com seus algoritmos, empresas vêm definindo quase tudo o que consumimos no dia a dia, as marcas que devemos comprar e até as pessoas com quem interagimos
É inegável que, antes mesmo da marcha veloz da IA, vivemos sob imposições de mercado que sufocam a liberdade criativa de artistas e produtores no audiovisual
Mark Coeckelbergh, autor de “Ética na Inteligência Artificial”, lançamento da editora Ubu, conversa com o Diplô sobre perigos e oportunidades no uso das IAs
Sua devoção e suas proezas físicas na ausência de gravidade são ingredientes de uma receita que faz sucesso desde os anos 1950. Astronauta, cosmonauta, espaçonauta… eles estimulam a imaginação e dão corpo a uma necessidade de aventura humana que nada tem de evidente, sobretudo diante da perspectiva do envio ao espaço de robôs aperfeiçoados pela inteligência artificial
Durante as duas semanas da COP28, a IA foi tema de eventos na programação oficial e paralelos, de anúncios de iniciativas e parcerias e ainda citada de forma reiterada pela delegação dos EUA como extremamente relevante para aparecer no documento final
Em publicidade ou em um evento para homenagear a pessoa morta, o interesse financeiro é um elemento de relevância na criação do deep fake
Se a IA tem a capacidade de trazer de volta imagem e voz de pessoas que já partiram, cabe questionar: a quem pertence a vida e a biografia dessas pessoas? Qual seria o impacto ético de fazê-las retornar para satisfazer aqueles que estão vivos, independentemente do quanto isso possa ser desrespeitoso com suas trajetórias?
Qual posição a América Latina pode ocupar na nova ordem mundial da inteligência artificial (IA)? Como será seu impacto no emprego, na vida cotidiana e na diversidade cultural? Uma declaração feita por pesquisadores debate de forma crítica o uso, a regulação e o desenvolvimento da IA em nível regional
A enganação não é novidade, seja na mídia ou na arte. Sempre que surge uma nova tecnologia, devemos adaptar nossos métodos de interpretação e consumo de conteúdo
Lar da maior cobertura de internet no planeta e na vanguarda do consumo digital, grande parte da China já vive em um mundo futurista, povoado por robôs e inteligência artificial. A velocidade com que o país se digitalizou mostra a centralidade política que Pequim atribui ao desenvolvimento tecnológico
Quem vencerá a batalha global dos algoritmos e das máquinas “que aprendem”? Os Estados Unidos ou a China? Por trás dessas questões esconde-se uma realidade mais prosaica. Para as empresas do Vale do Silício, o momento é propício para captar centenas de bilhões de dólares em subsídios públicos, mesmo que isso signifique tornar ainda mais dramático o confronto entre Washington e Pequim
A promessa da inteligência artificial é que ela melhore nossa vida. Entretanto, pode ser que isso não ocorra tal como esperado, uma vez que decisões, inevitavelmente, envolvem padrões éticos e avaliações morais complexas, o que pode resultar em injustiças