Reflexões sobre as condições que a tornaram possível
O futuro da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza parece promissor, mas depende, efetivamente, de os membros da comunidade internacional procurarem os seus serviços
O futuro da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza parece promissor, mas depende, efetivamente, de os membros da comunidade internacional procurarem os seus serviços
A pobreza é multidimensional, incluindo, além da renda per capita ou do domicílio, a qualidade do acesso à saúde, à educação, à moradia digna, ao lazer e à cultura. Isso demanda uma abordagem de políticas públicas articuladas para a superação da pobreza e da desigualdade
A superação da pobreza requer uma abordagem multifacetada que vá além das políticas de transferência de renda, embora estas continuem sendo importantes. É necessário um conjunto integrado de políticas que abordem as causas estruturais da pobreza
Baixos e altos no “glamour” de Hollywood, famoso bairro de Los Angeles
É benéfico para todos que o lixo possa ser separado, reusado ou reciclado de forma sustentável e saudável, sem poluir a terra ou os oceanos e sem causar mortes
Solidariedade, responsabilidade: palavras que ganharam forte atualidade para sublinhar o que é devido aos menos privilegiados – os “vulneráveis” – em nome da igualdade imperfeita e do desejo de corrigir as injustiças. Viver juntos envolve assim prestar atenção aos sentimentos de cada pessoa. Mas o sentimento permite fundar uma norma coletiva?
Famílias vulneráveis são pegas num “paradoxo”: a insegurança alimentar cresce junto com a produção de commodities na região
A segregação residencial tem a ver com o poder dos grupos em ocupar de formas desiguais os espaços nas cidades. Essas desigualdades se manifestam tanto na localização da moradia quanto em relação à infraestrutura, aos equipamentos de educação, cultura, lazer e saúde, à mobilidade, à paisagem e ao bem-estar urbano em geral
As famílias, diante da necessidade dos produtos, continuam comprando os itens expostos nas prateleiras dos supermercados, mas pagando, por quantidades menores, preços muito próximos daqueles oferecidos antes da “inovação”
A pandemia fez não somente a média de renda nas metrópoles alcançar os menores valores na série histórica, como prejudicou os estratos mais baixos de modo muito mais acentuado, provocando o disparo da desigualdade de rendimentos do trabalho. Confira no segundo artigo do especial Reforma Urbana e Direito à Cidade: os desafios do desenvolvimento.
A capital financeira do Brasil atualmente lida com uma crise humanitária que denuncia nos quatro cantos da cidade o cenário da desigualdade no país. Neste contexto, pessoas dormem nas ruas no meio do lixo do qual se alimentam e milhares de famílias vivem em habitações precárias, com riscos de incêndio e desabamento.
Hoje, depois de três anos de política estatal de genocídio aberto contra as populações empobrecidas e racializadas, a situação é catastrófica. Nas periferias e favelas, nos aglomeramos precariamente. Os gastos se concentram em alguns itens muito básicos, e o aluguel, as contas de luz, água e gás, a comida e o transporte consomem tudo o que ganhamos