Coligações em eleições proporcionais: o menor dos males ou vitória do “centrão”?
O fim das coligações representou um avanço importante no sistema político brasileiro. Se elas voltarem, teremos mais um retrocesso
O fim das coligações representou um avanço importante no sistema político brasileiro. Se elas voltarem, teremos mais um retrocesso
A reforma política favoreceu campanhas mais ricas e o modelo de negócios do Vale do Silício, além de se esquecer de proteger a diversidade de candidaturas e pautas
Nas democracias burguesas a instituição da representação adquiriu um fim em si mesma. Ao invés de se escolher representantes para servirem como meio para o exercício do poder de toda a sociedade, a democracia se diluiu na escolha de representantes , não são os cidadãos que exercem a soberania, mas uma aristocracia com o nome de democracia. Nesse modelo de sistema político, os setores sociais que conseguem controlar os representantes eleitos são os que realmente detêm a soberania. Uma vez que esse controle é exercido geralmente por quem tem mais dinheiroMaurício Abdalla
O controle externo a cargo dos tribunais de contas será capaz de contribuir substancialmente para a superação da estagnação detectada do combate à corrupção? Premidos por essa interrogação, os membros do Ministério Público de Contas observaram que é chegada a hora de reformar os tribunais de contasLuciano Ramos
Uma reforma que amplie as possibilidades e oportunidades de participação, e seja capaz de incluir e processar os projetos de transformação que sujeitos políticos historicamente excluídos dos espaços de poder trazem para o cenário político. Foi essa a principal lição que as manifestações de junho nos colocaramJosé Antonio Moroni
Essa é a oportunidade para promover uma reforma política que dê consistência programática e ideológica aos partidos, combata a corrupção, promova a equidade na disputa eleitoral, aproxime o eleito de seus representados e, facilite a participação popular direta no processo de formulação das políticas públicasAntônio Augusto de Queiroz
Há pelo menos quatro problemas graves no sistema comunicacional brasileiro: o quase monopólio na TV aberta, a concentração de poder em virtude do grande número de políticos que detêm concessões, a desigualdade no acesso à internet e as ameaças à liberdade na rede. Uma reforma teria de se concentrar pelo menos nos doisJoão Brant
A substituição da legitimidade do sistema político pela aristocracia do sistema de justiça revela o grande paradoxo em que vivemos: prescindir da democracia numa época em que se alcança uma liberdade segmentada, seja como consumidor, como usuário ou como eleitorLuiz Moreira
O advogado Rubens Naves, conselheiro e fundador da Transparência Brasil, ex-professor de Teoria Geral do Estado da PUC-SP, diz que a condenação do mensalão reflete a crescente intolerância com a corrupção. Para ele, o julgamento não demoniza o PT, mas coloca um desafio aos partidosLuís Brasilino
O advogado Rubens Naves, conselheiro e fundador da Transparência Brasil, ex-professor de Teoria Geral do Estado da PUC-SP, diz que a condenação do mensalão reflete a crescente intolerância com a corrupção. Para ele, o julgamento não demoniza o PT, mas coloca um desafio aos partidosLuís Brasilino
Urge analisarmos a corrupção como um fenômeno intrinsecamente político, que se refere, portanto, à maneira como o sistema político brasileiro está organizado. A lógica do sistema político brasileiro é marcada pela privatização da vida pública, não em termos moralistas, e sim quanto às estruturas que o sustentamFrancisco Fonseca
No país, é comum a utilização de medida provisória em detrimento do processo legislativo próprio do Congresso Nacional. A questão é saber até que ponto a expansão da competência normativa do Poder Executivo encontra, no caso brasileiro, legitimação e respaldo jurídico e políticoRubens Naves|Guilherme Amorim Campos da Silva