Independência, às margens
O grito “Independência ou Morte!” de Dom Pedro I simboliza a ruptura formal com Portugal, mas será que essa emancipação política se traduziu em uma genuína soberania, livre de pressões externas?
O grito “Independência ou Morte!” de Dom Pedro I simboliza a ruptura formal com Portugal, mas será que essa emancipação política se traduziu em uma genuína soberania, livre de pressões externas?
A profusão de trabalhos dedicados às especificidades do encontro da psicanálise com nosso território e a retomada de autoras brasileiras que se ocuparam da denúncia do racismo à brasileira fazem do Brasil o epicentro de onde emanam teorias capazes de ventilar a psicanálise atualmente
Se a política sempre foi performance, que o espetáculo de hoje seja um de bom-gosto e de mais alto nível
O Brasil continua patinando na direção de país do futuro e se consolidando como a nação das oportunidades perdidas
Os anos se passaram e nada mudou, nada melhorou, a cidadania não se estabeleceu. O governo democrático, eleito em 2022, trouxe alento, olhou para a fome, para a injustiça social e trocou o discurso do ódio pelo do afeto, do amor. Ainda assim, diante do sistema prisional, os olhos ainda não foram deitados
Um Brasil com 30% de sua população se declarando evangélica ainda não é um Brasil onde a desigualdade diminui
É preciso comemorar o humanismo do jornalista, escritor e religioso em tempos de guerra, violência e fome
Um projeto de tecnologia a partir dos saberes da cultura brasileira vai além de considerações circunscritas ao âmbito tecnológico somente, por ser necessário alcançar também as dimensões socioeconômicas e políticas que dão forma ao país
O Coletivo Outras Vozes é um novo movimento musical que se alimenta do passado para construir o futuro. Eles bebem das fontes de Caymmi, dos tropicalistas, dos Novos Baianos, mas com a sede de criar algo novo, algo que ecoe pelos tempos que virão
Em 2024, comemoramos o centenário de Franco Basaglia. Sua presença no Brasil deixou ecos permanentes, auxiliando nas denúncias de violações de direitos humanos e no surgimento do Movimento da Luta Antimanicomial
“Nós somos como peixe em um aquário. Mesmo gritando, ninguém pode ouvir nossas vozes. Mesmo chorando, ninguém pode ver nossas lágrimas”, relata morador do campo de refugiados de Wingfield
A mostra da Pinacoteca nos propõe uma questão simples, porém dramática: ainda temos tempo de limitar os danos que causamos?