Você decide
Agora se estabelece, neste segundo turno, uma disputa entre essa extrema direita e uma grande coalizão democrática que luta para assegurar um governo que respeite direitos, cuide das famílias por meio das políticas públicas e erradique a fome e a miséria.
O primeiro turno das eleições mostrou uma sociedade fraturada, dividida, com dois grandes grupos sociais se enfrentando e buscando se impor um sobre o outro. Um tem 48% dos votos; outro, 43%. E não há possibilidade de negociação. O meio de campo, ou a terceira via, como querem alguns, deixou de existir. E essa situação não é de hoje. A direita radical, para não chamar de fascista, já atraiu 49,2 milhões de votos em 2018. Agora, no primeiro turno, em 2022, conseguiu agregar, em torno do núcleo duro bolsonarista, 51 milhões de votos. É uma extrema direita consolidada, que atraiu os votos de integrantes do PSDB, do PMDB e de outras agremiações que se alinham na defesa do neoliberalismo e que migraram para a defesa de regimes autoritários. Essa direita radical veio para ficar, é tarefa de uma geração enfrentá-la. Essa situação não se resolve com uma eleição. De fato,…