Até onde, até quando?
Seis meses depois de ter invadido a Ucrânia, a Rússia pensa em anexar uma parte do território que ocupa. Por sua vez, os países ocidentais fornecem ao país agredido armas cada vez mais sofisticadas e, ao mesmo tempo, enviam pelotões de “conselheiros militares”.
Seis meses depois de ter invadido a Ucrânia, a Rússia pensa em anexar uma parte do território que ocupa. Por sua vez, os países ocidentais fornecem ao país agredido armas cada vez mais sofisticadas e, ao mesmo tempo, enviam pelotões de “conselheiros militares”. Moscou não quer mais apenas submeter a Ucrânia, e sim esquartejá-la; Washington não quer mais apenas conter a Rússia, e sim vencê-la. Nada parece travar essa engrenagem na qual cada um dos campos, cada vez mais dominado pelos partidários da guerra, acredita ter as mãos livres porque aposta que seu adversário, embora acuado, não cometerá jamais o irreparável para se desembaraçar. Mas os erros de prognóstico povoam os cemitérios. A União Europeia e os Estados Unidos prometeram ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que o ajudariam a recuperar militarmente o terreno conquistado pelo inimigo. Eles lhe delegaram a definição das missões e o envolvimento da mídia nas operações…