Da violência ao suborno
O assassinato do petista Marcelo Arruda pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, bolsonarista, já não deve ser mais o último ato de violência política dos bolsonaristas contra os opositores do presidente. E as ameaças continuam.
Segundo a fala de Jair Bolsonaro, quando candidato à Presidência em 2018, a orientação dada aos seus apoiadores foi “fuzilar a petralhada”.1 Suas falas estimulam a violência contra negros, mulheres, LGBTQIA+ e indígenas, além de incentivar a violência policial. Essa orientação vem sendo seguida pelos grupos mais radicais que o apoiam, buscando impor o medo e o silêncio a seus adversários. Segundo o Observatório da Violência Política e Eleitoral, da UniRio, os casos de violência política aumentaram 335% de 2019 a 2022. Só no primeiro semestre deste ano foram contabilizados 45 homicídios. O assassinato do petista Marcelo Arruda pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, bolsonarista, já não deve ser mais o último ato de violência política dos bolsonaristas contra os opositores do presidente. E as ameaças continuam. Ivan Fonte Boa Pinto foi preso, a mando do STF, por ameaçar “caçar” Lula, Gleisi Hoffman (a presidenta do PT),…