Chega de cravos vermelhos?
Nos 50 anos da Revolução dos Cravos, como os estudos sobre o fascismo de Fernando Rosas nos ajudam a fazer sentido sobre o mundo, o Brasil e o Portugal contemporâneo
Nos 50 anos da Revolução dos Cravos, como os estudos sobre o fascismo de Fernando Rosas nos ajudam a fazer sentido sobre o mundo, o Brasil e o Portugal contemporâneo
É mais fácil lutar pela padronização e extinguir diversidades do que exigir, elaborar, aprovar e efetivar políticas públicas voltadas às diferenças
O sistema de alianças políticas que fora conveniente, à esquerda e à direita do espectro político nacional, faliu em 2013
O “corte” unitário nesta etapa é menos diretamente classista e é mais informado pelas disputas políticas imediatas da conjuntura
O processo social não se resolve na disputa eleitoral quando não enseja a ruptura
Apesar da pouca repercussão das ações do movimento negro, é deste lugar que se vê uma importante mobilização pela vida no contexto de barbárie que vivemos
Caminhamos a passos largos para um aprofundamento do autoritarismo e do fechamento democrático
Uma unidade ampla democrática não exclui a necessidade de uma frente de esquerda que aponte um novo projeto de país
O processo social não se resolve na disputa eleitoral quando não enseja a ruptura
A unidade do campo progressista precisa estar voltada ao combate do que virou o Brasil de Bolsonaro
A atualidade da reflexão benjaminiana parece inegável hoje, quando o mundo passa por uma nova rodada de ascensão da extrema direita
Nos Estados Unidos, uma pessoa negra é morta brutalmente, e a população sai às ruas fazendo-as arder, apesar da polícia, apesar da Ku Klux Klan. No Brasil, o assassinato insuportável de pobres, negros ou brancos quase negros de tão pobres, se rotiniza. Quando gera protestos nas favelas, logo a polícia dissipa, o tráfico controla, a milícia gerencia e a esquerda faz posts indignados