BNDES, empreiteiras e o novo governo Lula
Dando vasão ao grande temor do Grupo Globo e de setores do mercado, as perguntas ao presidente do BNDES logo se iniciam com um questionamento frontal à continuidade ou não da política de campeãs nacionais
Dando vasão ao grande temor do Grupo Globo e de setores do mercado, as perguntas ao presidente do BNDES logo se iniciam com um questionamento frontal à continuidade ou não da política de campeãs nacionais
Desde janeiro de 2018, os novos financiamentos do BNDES passaram a ser indexados à Taxa de Longo Prazo (TLP). Essa decisão provocou uma mudança substancial no custo básico dos recursos administrados pela instituição. Com isso, as taxas cobradas pelo BNDES tiveram que subir na mesma dimensão. À luz das evidências disponíveis conclui-se que a TLP não serve para enfrentar crises nem para a retomada do investimento. Acompanhe no novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Como é típico de operações de renda variável, houve perdas em alguns ativos, mas os resultados pela ótica de carteira, que é a forma apropriada para avaliar o desempenho em renda variável, mostram que a BNDESPar é historicamente rentável. Além disso, as operações são precificadas em condições de mercado, sem subsídios, usando recursos da geração de caixa da própria BNDESPar, que também serve de fonte para o restante do sistema BNDES. Confira novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea
Com um aporte de cerca de 53 milhões de reais, de 2008 a 2015, em uma das maiores produtoras de armamento do mundo, a gigante Forjas Taurus, BNDES tem política contraditória ao seu guia de financiamento sobre comércio de armas
Na Amazônia é que se forjou a forma-padrão de apropriação de recursos territorializados em larga escala, que se tornou a suprema especialização do Brasil no capitalismo mundializado
“Mais mercado ou o caos”, eis a chantagem permanente que demonstra o grau de ofensividade da nova reestruturação do capital em curso. Bancos privados, fundos de investimento orientados pelos fluxos internacionais e consultorias coligadas seguem defendendo a atrofia programa e não reversível do BNDESLuis Fernando Novoa Garzon
O Brasil tem muito a comemorar no tocante à redução da pobreza e das desigualdades de renda, fruto de ações governamentais adotadas ao longo da última década. No entanto, a especialização primário-exportadora coloca o país numa rota de risco para a manutenção dessas importantes conquistasAna Toni e Fátima Mello
Como nos últimos cinquenta anos avançamos de forma pífia no aumento quantitativo e na qualidade dos jovens que cursam o ensino médio na idade adequada, e as políticas de formação profissional para a grande massa de jovens e adultos estão na lógica da improvisação, da precarização e do adestramentoGaudêncio Frigotto
Em entrevista recente, Richard Sennet apontou a tendência atual de adoção de um modelo em que as organizações já não empregam trabalhadores, mas compram trabalho. O mesmo estaria se passando com o EstadoSonia Fleury
Priorizar a agropecuária, a indústria extrativista e a metalurgia é uma opção de desenvolvimento. E as razões que levam o Brasil a permanecer ancorado nesses setores intensivos em natureza são tão contundentes quanto a necessidade de superá-las