Brumadinho 6 anos depois: lentidão da reparação e desvio de recursos dos atingidos
Hoje, em 2025, os atingidos seguem sem a garantia de parâmetros e critérios básicos para as suas indenizações
Hoje, em 2025, os atingidos seguem sem a garantia de parâmetros e critérios básicos para as suas indenizações
Em artigo, a advogada popular Victória Taglialegna Salles traz um relato de seu trabalho como coordenadora do projeto “Defesa da justiça e da reparação integral dos direitos das comunidades atingidas pelo crime da Vale em Brumadinho”
Acompanhe o relato de Valéria Antônia Carneiro, agricultora, assentada da reforma agrária no Assentamento Pastorinhas em Brumadinho e atingida pelo desastre-crime da Vale
Confira artigo de Maria Regina da Silva, mãe de Priscila Elen Silva, vítima do desastre-crime da Vale em Brumadinho, e integrante da diretoria da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (Avabrum)
No próximo dia 25 de janeiro o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale, ocorrido em Brumadinho, completa três anos. Marina Paula Oliveira, atingida pelo crime ambiental relata a falta de participação social dos e das atingidas no processo de reparação. O governo estadual e a empresa fecharam acordo de R$ 37 bilhões
A mineração de larga escala é uma dessas atividades que chega sem perguntar às populações viventes nos territórios. Através dos governos, cria-se o imaginário de que a instalação de um megaempreendimento minerário trará prosperidade para toda a população, com a criação de mais empregos e equipamentos sociais. Essa história é bastante conhecida no estado de Minas Gerais, mas lideranças comunitárias e moradoras(es) atingidas(os) por megaprojetos de mineração conhecem de perto a farsa das vantagens de um projeto como a Mina Córrego do Feijão da Vale, em Brumadinho.
“Nosso povo indígena é um povo de resistência há mais de 18 anos e nós somos um povo que está preparado para receber vários afrontamentos. Então, quando a gente vê estas coisas, a gente pede para Tupã e Anderú 1 para não vir nos atingir” Hayò, cacique. Capítulo do livro “Memórias de Brumadinho: vidas que não se apagam”. Escrito pela jornalista Julia Castello Goulart e publicado pela editora Autonomia Literária.
Nos últimos tempos os déspotas esclarecidos do judiciário brasileiro demonstraram uma fogueira de vaidades sem limites. Moro galgou os passos para um processo de patrimonialização do seu nome e uma heroificação de sua figura pública