A prioridade da esquerda não é “voltar às bases”
As transformações contemporâneas no capitalismo estão a desafiar a luta social: a hipercentralização da propriedade capitalista em agentes financeiros
As transformações contemporâneas no capitalismo estão a desafiar a luta social: a hipercentralização da propriedade capitalista em agentes financeiros
A revolução não pode ser como ocorreu nos séculos passados, mas sim, considerar o mundo digital que vivemos hoje
Evento organizado pela Editora Boitempo em comemoração aos 206 anos de Karl Marx movimenta debates sobre a esquerda e o futuro da luta revolucionária no Brasil
O campo progressista parece muitas vezes atolado por seus jargões, esmagado pelos seus ícones. Entretanto, simplesmente “fazer algo novo” não é o suficiente para vencer. E mostrar-se “menos militante” pode significar abrir mão de um apoio crucial no momento em que a disputa política começar
Mudanças sugeridas na organização da produção e da sociedade não são frutos de uma outra correlação de forças entre o capital e o trabalho. São resultado, sobretudo, do medo do que podem fazer frações médias e trabalhadoras atomizadas, insatisfeitas, inseguras, ressentidas e que, em boa medida, têm apelado para o autoritarismo de direita como única alternativa concebível
A busca a todo custo por uma frente ampla não tem lastro na realidade e está fadada ao fracasso
O que Karol Conká e seus companheiros de mansão com câmeras parecem não compreender é que suas ações servem apenas para “provar”, sobretudo na cosmovisão dos reacionários, que a “esquerda” é um amontoado de grupos numa guerra fratricida entre si