A importância das cidades resilientes para se lidar com as tragédias climáticas
Não podemos ficar reféns de um problema que já sabemos que irá acontecer. Nas próximas chuvas de verão, sonho que nenhuma pessoa mais será vítima dessas catástrofes
Não podemos ficar reféns de um problema que já sabemos que irá acontecer. Nas próximas chuvas de verão, sonho que nenhuma pessoa mais será vítima dessas catástrofes
Quando se fala de mobilidade, esta não deve ser vista apenas como o deslocamento de pessoas, mas, antes de tudo, como uma questão política, social, cultural e espacial produzida em função dos interesses e necessidades das diversas classes e grupos sociais
De formas distintas, cidades do leste-fluminense buscam políticas de inovação em matérias populares
Além de garantir atendimento prioritário a grupos vulneráveis, reforçando lutas sociais e por direitos após um período em que essas pautas haviam sido combatidas pelo Estado, o novo MCMV tem o potencial de ser a plataforma programática do desenvolvimento urbano brasileiro
Muito se diz sobre a potencialidade que a inovação tem de se constituir como propulsora de crescimento econômico, mas cabe desvendar uma outra perspectiva, a de que a esta pode se apresentar, também, como importante componente das estratégias de desenvolvimento urbano que garantam o direito à cidade
A mencionada concentração dos homicídios e outros crimes violentos no Brasil não é explicada somente por fatores ligados aos aspectos demográficos, socioeconômicos ou relacionados a disfuncionalidades do sistema de justiça criminal. Para além desses, existem condicionantes ligados à (des)ordem urbana que contribuem para que crimes violentos se concentrem potencialmente nas cidades e metrópoles brasileiras
A experiência do último domingo eleitoral de conceder Tarifa Zero mostrou-se relativamente simples de ser adotada e muito menos custosa financeira e politicamente do que se imaginava
As metrópoles não podem ser compreendidas senão por meio de uma visão mais abrangente e que considere a integração de um conjunto mais ou menos amplo de municípios que formam um território único, com problemas e demandas comuns e específicas, porém, com governos municipais diferentes
Enfrentar os problemas relacionados à dinâmica do mercado de trabalho e à Reforma Urbana, particularmente nas metrópoles onde a questão é mais grave, passa pela reconstrução de um padrão de desenvolvimento que articule essas duas esferas.
As principais áreas metropolitanas contêm quase 40% da população brasileira, concentram grande parte da riqueza nacional, mas também sérios e preocupantes indicadores sociais, de precariedades habitacional, ambiental e de serviços públicos. Este contraste, riqueza e pobreza, possui uma lógica que se baseia nas assimetrias sociais construídas – há décadas – que repõem o padrão de acesso desigual da população brasileira aos serviços públicos territoriais
No governo Bolsonaro, o país entrou em franco processo de desdemocratização com a regressão de políticas em quase todos os setores. A destruição atingiu as instituições de participação social em cheio.
A segregação residencial tem a ver com o poder dos grupos em ocupar de formas desiguais os espaços nas cidades. Essas desigualdades se manifestam tanto na localização da moradia quanto em relação à infraestrutura, aos equipamentos de educação, cultura, lazer e saúde, à mobilidade, à paisagem e ao bem-estar urbano em geral