O Estado que tira o brilho dos olhos de crianças
Nós e eles. A narrativa que tenta justificar a barbárie e fazer da chacina mais uma notícia no jornal. Mais uma vez, a sociedade escolhe quem deve viver e quem deve morrer
Nós e eles. A narrativa que tenta justificar a barbárie e fazer da chacina mais uma notícia no jornal. Mais uma vez, a sociedade escolhe quem deve viver e quem deve morrer
Portal Favela em Pauta, trabalhando com o conceito de “jornalismo profissional”, traz um olhar de dentro das favelas; um nítido contraste com a cobertura da imprensa tradicional
Cria da Festa Literária das Periferias, o autor de O Sol na Cabeça anseia pelo dia em que a mídia olhará mais para a agenda cultural das favelas e escritores como ele deixarão de ser tratados como exceção ou novidade
A substituição das populações originais por outras de maior renda contribuirá para a radicalização do “modelo” centro versus periferia, que tem por base o preço da localização e pressupõe que os mais pobres devam ocupar dispersamente as margens da cidade, em locais sem infraestrutura e equipamentos sociais Manoel Ribeiro
Como no Rio de Janeiro, cerca de 20% dos 8 milhões de habitantes de Bangcoc vivem em assentamentos informais. Programa do governo tailandês é exemplo do que pode ocorrer quando o Estado passa a atuar como facilitador, em vez de provedor, permitindo que moradores de favelas definam e apliquem suas próprias soluçõesMariana Dias Simpson
Engarrafamentos sem fim, imóveis vertiginosos crescendo com força total, especulação imobiliária… Dacar se transforma em grande velocidade. A capital do Senegal, que deve acolher a Cúpula da Francofonia no final de novembro, torna-se uma metrópole, com suas tradicionais zonas abandonadas e sombriasSabine Cessou
A compreensão coletiva dos conflitos sociais ficou cada vez mais reduzida à esfera cotidiana imediata, e os alvos das atividades de manutenção da ordem pública tornaram-se cada vez mais territorializados: não se trata mais de coibir atividades proibidas, mas de controlar áreas tidas como perigosasLuiz Antonio Machado da Silva
Ao contrário da política de segurança, cujo comando e missão estão definidos, a parte social da pacificação sofre de várias debilidades. As mais evidentes são a desarticulação com as políticas universais de saúde e educação e a falta de coordenação entre os vários agentes que promovem o desenvolvimento urbano e socialSonia Fleury|Julio Borges, Frederico Bertholini, Sabrina Guergu
Em entrevista, o jornalista Itamar Silva, diretor do Ibase e presidente do Grupo ECO do Santa Marta, comenta avanços e retrocessos da organização dos habitantes das favelas. Para ele, as associações de moradores, que já vinham experimentando uma crise de identidade, precisam rediscutir seu papel após a chegada das UPPsSonia Fleury, Sabrina Guerghe e Juliana Kabad
A “Pacificação”, já atinge cerca de 20 importantes áreas da capital fluminense e mantém a lógica de operar por territórios. Uma atuação herdada justamente dos atores que sempre agiram na ilegalidade durante a história do RJ. Porém, p/ terem sucesso, as UPPs precisam romper com esse sistema e integrar as áreas ocupadasMichel Misse