Em mais de 140 países, um total de 1,5 bilhão de pessoas precisam, todos os anos, de intervenções contra as chamadas doenças tropicais negligenciadas (DTN), segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde. Atingindo desproporcionalmente pessoas e regiões em situação de vulnerabilidade social, essas doenças são assim chamadas exatamente por não serem de interesse da grande indústria farmacêutica, que não vê boas possibilidades de lucro na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias em saúde direcionadas a elas.