Quem é o assassino? O projeto de lei 1904/2024 e a criminalização do aborto
Votar contra o projeto de lei 1904/2004 é um ato pela vida de todas as mulheres que têm seu direito assassinado
Votar contra o projeto de lei 1904/2004 é um ato pela vida de todas as mulheres que têm seu direito assassinado
Vimos no mês do Dia Internacional da Mulher uma enxurrada de ações publicitárias de empresas do mercado financeiro em exaltação às mulheres. Mas como esse apoio continuará depois de março?
O perfil que entra e que por esse filtro perpassa é, portanto, efeito dos processos de criminalização, estratificação de classe, racialização e generificação, que se produzem e se articulam de forma coextensiva e indissociável, sendo o sistema de justiça criminal um dos vetores dessa produção
Dormir sobre a realidade imposta hoje à mulher é acordar no centro de uma página em branco com uma arma apontada para a nossa cabeça.
Apesar dos avanços legislativos conquistados durante a década de 1990, as desigualdades entre homens e mulheres permanecem significativas em Israel. O machismo e o militarismo impostos à sociedade desde o nascimento do Estado, a obsessão com a segurança e o peso da religião atrapalham a luta pela emancipação feminina
A perspectiva queer está ligada ao momento de intensa luta pelos direitos civis LGBT no início da década de 1980 nos EUA. Não é surpreendente que a exposição em um banco privado seja censurado e fechada pelo seu conteúdo haja vista que a lógica do capital é precisamente a de abandonar o que não é de seu interesse em termos de lucro.
Na aurora do dia 5 de junho de 1967, o Exército israelense destruiu no solo a aviação militar egípcia. Em seis dias, conquistou o Sinai, a parte síria das Colinas de Golã e a porção histórica da Palestina que lhe havia escapado em 1948: Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza. A ocupação continua, mas a estratégia de erradicação da aspiração nacional palestina choca-se com uma resistência enraizada em uma longa história
Apesar do número de mulheres aprisionada ser menor em relação aos homens, cerca de 38 mil, entre 2000 e 2014 a quantidade de mulheres presas aumentou 503%, enquanto a população masculina aumentou 228%
Ao relatar as consequências das desigualdades de gênero nas áreas médica e farmacêutica, Londa Schienbinger demonstra como o patriarcado influenciou de tal forma a ciência que levou pesquisadores a supor que as doenças de homens e mulheres eram semelhantes, quando de fato não eram; ou que as doenças de homens e mulheres eram diferentes, quando de fato eram semelhantes. Desta forma, inúmeros aspectos da saúde das mulheres têm sido pouco estudados ou até mesmo negligenciados.
Na aurora do século XX, o combate das sufragistas britânicas pela igualdade cívica coincidiu com a introdução das artes marciais japonesas na Europa. Como frequentemente a história ultrapassa a ficção, essa concomitância permitiu abalar – de fato – o Estado patriarcal
O horizonte é de mais mulheres mortas em decorrência de abortos clandestinos, mais mulheres encarceradas, mais mulheres em risco de vida, mais mulheres adoecidas. Trata-se de uma conjuntura catastrófica, mas não exatamente uma surpresa para as militantes feministas. Há pelo menos dez anos, os movimentos vêm denunciando os riscos do avanço do fundamentalismo na sociedade e sua expressão dentro do Estado, especialmente no Poder Legislativo.
Quase duas em cada três japonesas encerram a carreira quando se tornam mães. Cuidados com as crianças, falta de perspectiva profissional, discriminação, assédio: as razões são muitas. O fenômeno mergulha o país em uma situação alarmante, já que, com o envelhecimento da população, o arquipélago pode perder até 6,4 milhõJohann Fleuri