Fantasias intencionadas contra os direitos humanos
O que “O pequeno príncipe de Maquiavel”, “terra plana”, “o comunismo no Brasil” e “racismo reverso” têm em comum e o que isso tem a ver com direitos humanos?
O que “O pequeno príncipe de Maquiavel”, “terra plana”, “o comunismo no Brasil” e “racismo reverso” têm em comum e o que isso tem a ver com direitos humanos?
Nova gestão no governo federal levará anos para reconstruir sistemas de informação em áreas como a saúde e o controle de agrotóxicos
Uma análise crítica dos ataques fortuitos à Ciência e à Democracia, particularmente registrados durante a pandemia, são a evidência clara de que uma sociedade que não investe sobre seus próprios pilares é capaz de tudo, inclusive de se autodestruir.
O Brasil está com febre ainda mais alta. Falta governança ambiental e a devastação corre solta. Manifesta-se uma economia canibal, retirando condições vitais para a sobrevivência da espécie humana
Nunca tivemos tantos casos de indisciplina e falta de empatia entre os jovens e adolescentes. Seria apenas culpa da pandemia e dos anos em que ficaram sem o convívio social? Sinceramente, acredito que não.
O direito à liberdade reivindicado pelo negacionismo vacinatório em meio à pandemia é um exercício hedonista de arruinamento da liberdade alheia
Não tenho nenhum interesse em discutir com a Brasil Paralelo e sua turma o conteúdo das suas produções, mas não me furtarei um único minuto a debater com professores, estudantes e quem mais tiver interesse sobre o porquê de não reconhecer credibilidade naquilo que eles despejam na internet ou conseguem, lamentavelmente, incluir em alguns canais de TV como se fosse conteúdo de “história”.
A instrumentalização interessada do princípio de liberdade de expressão para minar consensos científicos favorece a omissão dos governos em áreas críticas e urgentes, onde a inação pode acarretar a destruição potencialmente irreversível de existências e modos de vida em escala global
Com o estabelecimento e o enraizamento das fake news e da pós-verdade como elementos constitutivos do nosso “viver-em-comum”, criamos um estado permanente de anomia e o colapso da confiança nos sistemas peritos
A máscara, mais do que ser expressão simbólica de algo, serve para encobrir, esconder e disfarçar a identidade. Há quem não se permita viver sem uma, pois sua verdadeira face já se integrou ao caráter e aos valores de sua personalidade. Este é o caso dos negacionistas que, assim como o mimetismo dos camaleões, escolhem em cada ocasião seu novo adereço
O negacionismo pode ser compreendido como a prática de negar uma realidade como meio de escapar de uma verdade desconfortável, se opondo as evidências científicas e costuma se fortalecer quando a sociedade se encontra em situação de instabilidade.
O negacionista não está interessado em demonstrar as razões e os argumentos de sua crença. Ele segue uma combinação de palavras sem qualquer sentido ou concordância, exceto sobre a tese que pretende instalar no imaginário grotesco dos outros. Para que isso ocorra, ele não prova a verdade de sua afirmação, mas segue jogando a responsabilidade ao adversário, mesmo quando este já lhe mostrou, em sucessivas ocasiões, a falsidade daquilo que ele acredita