Das mulheres invisíveis às mulheres com direitos
Em situações extremas como guerras e calamidades, a vulnerabilidade das mulheres e crianças aumenta e, com isso, a violência de gênero também se aprofunda
Em situações extremas como guerras e calamidades, a vulnerabilidade das mulheres e crianças aumenta e, com isso, a violência de gênero também se aprofunda
A tragédia escancara a necessidade de um esforço coordenado para proteger as mais vulneráveis, oferecendo suporte infraestrutural, físico, psicológico e legal
Demorei mais de vinte anos da minha vida para enxergar o quanto precisamos falar sobre violência de gênero. Só que assim que comecei a vê-la, já não pude mais des-ver
Solução para o problema envolve regulação das mídias e o desenvolvimento de tecnologias baseadas em princípios feministas. Acompanhe no novo artigo do especial “Algo de novo sob o sol? Direito à Comunicação no primeiro ano do atual governo Lula”
Mais urgente do que saudar a recente condenação a quatro anos e meio de prisão é identificar o volume de agressões desde o início do caso. Leia no novo artigo da série Entrementes
Qualquer pesquisador ou qualquer ator jurídico que tenha passado pelo sistema de justiça criminal e penitenciário logo chega à racional conclusão de que o direito penal não serve para aquilo a que oficialmente se propõe
É possível analisar o processo com perspectiva de gênero e, ao mesmo tempo, manter a presunção de inocência do réu até que haja prova suficiente em contrário
A verdadeira mudança da política passa pela participação massiva das mulheres e a violência política de gênero (nas redes e nas ruas) é um instrumento para nos afastar, impedindo assim que a mudança aconteça. Leia o artigo de Manuela D’Ávila sobre o violência política de gênero
Com a menor verba dos últimos quatro anos, os recursos voltados ao combate da violência contra a mulher também passam por execuções mais baixas do que os valores autorizados e atraso nas remessas aos estados e municípios.
O governo brasileiro vem desmontando as poucas políticas públicas existentes de combate à violência de gênero, à LGBTfobia, ao racismo e a outras formas de preconceito contra grupos que não se enquadrem no padrão dominante
Se a piora das condições de vida causada pela pandemia talvez seja o principal propulsor do aumento das agressões cujos autores são homens e as vítimas são mulheres, torna-se essencial observar com mais atenção as dinâmicas e desafios das masculinidades – termo usado para distinguir as diversas formas de praticar o gênero masculino – no Brasil da atualidade
O mundo cristão está longe de ser imune à violência de gênero. E se olharmos bem de perto, encontraremos muitos casos de violência contra as mulheres no Ocidente que raramente são contextualizados em torno da religião. Esta história de violência de gênero não é uma história do Oriente Médio, é a nossa história