A era Bolsonaro minou o país com devastações de toda ordem, inclusive nas comunicações; com novo governo eleito, precisamos construir as críticas necessárias e apontar urgências de políticas públicas verdadeiramente inclusivas e democráticas.
Nova gestão no governo federal levará anos para reconstruir sistemas de informação em áreas como a saúde e o controle de agrotóxicos
Regulação brasileira caminha para consenso, mas as plataformas resistem, trazendo entraves
Os quatro anos de governo fascista distanciaram o país da comunicação pública e de políticas para regulamentação da radiodifusão; a comunicação comunitária foi desprezada
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Na área das políticas sociais, dos serviços de saúde e até mesmo na identificação civil, priorização do digital impactou com mais gravidade segmentos já vulnerabilizados
![[INTER]EspecialLMD_-_Texto_6_v3](https://diplomatique.org.br/wp-content/uploads/2023/04/INTEREspecialLMD_-_Texto_6_v3-1024x1024-260x150.jpg "[INTER]EspecialLMD_-_Texto_6_v3")
Relação entre grupos de mídia, plataformas digitais e instituições do futebol é caracterizada pela concentração de lado a lado
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Ausência ou concentração de cobertura jornalística limita o direito à informação em comunidades da região Norte e Nordeste do país
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A mídia é usada como trampolim político e contribui para a eleição de perfis que se valem da visibilidade que adquirem por meio da tela da TV ou das ondas do rádio
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A era Bolsonaro impulsionou a violência como dispositivo político, sobretudo em 2022, ano eleitoral no país, mas não sem enfrentar ações de resistência
![[INTER]EspecialLMD_-_Texto_2_(cor)](https://diplomatique.org.br/wp-content/uploads/2023/04/INTEREspecialLMD_-_Texto_2_cor-1024x1024-260x150.jpg "[INTER]EspecialLMD_-_Texto_2_(cor)")
Em 2022, Bolsonaro e seus seguidores foram responsáveis pela maior parte dos casos de ataques à imprensa
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Comunicação pública enfrentou censura e ataques anti-democráticos em 2022, com foco no cerceamento à liberdade de imprensa e assédio aos servidores da EBC
