32 anos da chacina de Acari
Acari |
Em 26 de julho de 1990, há exatos 32 anos, ocorreu a “Chacina de Acari”, quando onze jovens da comunidade de mesmo nome, desapareceram em Magé, na Baixada Fluminense. O caso Acari e a participação das mães nas lutas por justiça e reparação configura-se como o pontapé inicial da experiência política dos movimentos de mães de vítimas da violência de Estado. Essa seção especial que passamos a publicar a partir de hoje é, antes de tudo, uma homenagem à memória das Mães de Acari. Este especial é feito em parceria com Radar Covid-19 Favela – Fiocruz.
Mães de Acari: a luta jurídica no âmbito internacional
Confira a entrevista que encerra o especial 32 anos da chacina de Acari com Carlos Nicodemos, advogado que atua no Projeto Legal das Vítimas da Chacina de Acari. Desde 2006, ele acompanha os desdobramentos jurídicos do caso
Violência de Estado: do meu lugar de escuta e de fala
Leia o depoimento do ativista Deley de Acari sobre episódios de violência de Estado que ele sofreu na pele, seja na ditadura militar, seja na democracia.
Chacinas e criação de movimentos sociais de mães no RJ
Estão representadas nesta linha do tempo as maiores chacinas do Rio de Janeiro nos últimos 32 anos, relacionadas à quantidade de vítimas, e as chacinas que geraram dor, ausência, revolta e, como resposta, a criação de coletivos e movimentos sociais de mães, familiares e ativistas. Confira mais um artigo do especial 32 anos da chacina de Acari.
Mães de Acari: um legado histórico
A impunidade do caso de Acari trouxe a indignação, que foi a motivação para que esse grupo de mães, do luto, tenha se levantado para lutar. A partir daí, as Mães de Acari ficaram conhecidas por sua determinação, coragem e ousadia de ir em busca da justiça. Algumas delas, nessa busca, perderam a própria vida. Leia mais um artigo do especial 32 anos da chacina de Acari
Contra o Estado assassino e a degradação da vida
Confira entrevista com Aline Leite, filha de Vera Lúcia Flores, uma das Mães de Acari, e irmã de Cristiane Leite de Souza, desaparecida desde 26 de julho de 1990. Entre outras questões, Aline mostra como o Estado, em suas múltiplas dimensões, não assassinou apenas a sua irmã, mas também, por meio de todo o sofrimento decorrente da não resolução do caso, a sua própria mãe, estendendo a morte para os familiares dos mortos
32 anos: uma homenagem às mães de Acari
O caso Acari e a participação das mães na mobilização e nas lutas que passaram a encampar na busca por justiça e reparação configura-se como o pontapé inicial da experiência política dos movimentos de mães de vítimas da violência de Estado. Essa seção especial que passamos a publicar a partir de hoje é, antes de tudo, uma homenagem à memória das Mães de Acari e seus/suas filhos e filhas desaparecidos/as.