Giacomo Matteotti: a história do esquecido “mártir socialista”
A memória do deputado serve de exemplo para negar aos avanços dos diversos neofascismos existentes nos dias atuais
A memória do deputado serve de exemplo para negar aos avanços dos diversos neofascismos existentes nos dias atuais
Por muito tempo, os grandes partidos europeus formaram um cordão sanitário em torno da extrema direita. Contudo, à medida que esta progrediu, a barreira se dissolveu e ideias xenófobas e autoritárias tornaram-se o lugar-comum de um conjunto político cada vez mais imponente. As extremas direitas sem fronteiras dominarão em breve o cenário político da União Europeia?
Desde que chegou ao poder, há dez anos, o primeiro-ministro Narendra Modi vem operando uma ruptura com o projeto secular imaginado pelos pais da Constituição indiana. Esse percurso se caracteriza pela etnicização da democracia e pela emergência de uma forma de autoritarismo que corrompe o conjunto das instituições
Depois que a tentativa de adiamento das eleições presidenciais pelo chefe de Estado Macky Sall mergulhou o país na crise, as eleições, enfim realizadas no dia 24 de março, surpreenderam a todos com a vitória do opositor, Bassirou Diomaye Faye. Muito desafiadas, as instituições parecem ter demonstrado sua solidez, apoiadas por uma forte mobilização popular. No entanto, as dificuldades políticas e sociais continuam imensas
Conceito de liberdade está em acirrada disputa e muitas vezes tem servido de disfarce para a manutenção de relações ilegítimas de poder, ligadas mais à tirania do que à emancipação
Retórica tóxica de violência tem se multiplicado livremente e revelado sua força e capilaridade na sociedade por meio da ascensão de grupos neofascistas, neonazistas e neorracistas
Reunindo em seu seio diversas milícias, o grupo Hachd al-Chaabi [Mobilização Popular] ocupa hoje uma posição preponderante na cena política iraquiana. Fundada no modelo da Guarda Revolucionária do Irã para lutar contra o Estado Islâmico, essa coalizão paramilitar se permite cobrar o governo, e suas facções já não hesitam em participar de disputas eleitorais
Por muito tempo, Singapura foi considerada um modelo de prosperidade e estabilidade. No entanto, a cidade, que elege um novo presidente – um cargo em parte honorário – em 1º de setembro, enfrenta problemas: maus-tratos a migrantes, aumento do custo de vida… O descontentamento popular preocupa o primeiro-ministro, que tem amplos poderes e lidera o país há quase vinte anos
As recentes decisões do governo indiano indicam uma deterioração democrática e a crescente politização da educação, da história e da memória dá indícios de um projeto autoritário de gestão popular
O principal risco para as democracias latino-americanas é a concentração de poder que leva ao enfraquecimento das eleições como mecanismo competitivo para escolher representantes. Embora as causas sejam múltiplas, duas se destacam: atores desleais e a falta de inserção social dos partidos políticos
EUA e Brasil enfrentaram agudos assédios na transição de poder. Prédios governamentais foram depredados. Outros países em que o autoritarismo ascendeu ao poder regrediram na agenda de direitos e na participação popular. Por que é tão fácil assediar democracias?
Sonho, e a vida é feita de sonhos, que é possível fazer arte urbana, a arte da qualificação urbanística de nossas periferias, a associação entre o principal setor da produção habitacional, o setor da autoconstrução, com o terceiro setor da economia, as entidades sem fins lucrativos, os movimentos sociais, a autogestão, um capitalismo moderno de entidades sem fim lucrativos, similar a de países “comunistas” como os Estados Unidos