A pior escolha
Amanhã, o próprio Mali corre o risco de equipar com armas recuperadas e soldados perdidos os próximos fronts americanosSerge Halimi
Amanhã, o próprio Mali corre o risco de equipar com armas recuperadas e soldados perdidos os próximos fronts americanosSerge Halimi
Ao criar mecanismos que assegurem o aumento no ritmo de exploração mineral, o Estado, ainda que em nome da geração de divisas que viabilizem políticas de redução da pobreza e desigualdade social, impulsiona um processo de despossessão, muitas vezes autoritária e violenta, dos grupos sociais nos territóriosJulianna Malerba e Bruno Milanez
Após um enfrentamento de dois meses entre navios filipinos e chineses, é cada vez mais do lado japonês e das ilhas Senkaku/Diaoyu que surgem as rivalidades. Em outubro, a Marinha chinesa se aproximou das costas em disputa, enquanto um porta-aviões dos EUA fazia uma demonstração de força no Mar da China MeridionalStephanie Kleine-Ahlbrandt
Uma vez modelo de democracia africana, o Mali mergulha na instabilidade política enquanto a rebelião no norte corta o país em dois. Desde o golpe de Estado de 22 de março, o presidente da transição, Dioncounda Traoré, tenta reconciliar apoiadores e oposicionistas do putsch, uma crise que revela antigas fraturasJacques Delcroze
Interrogado sobre a partida das tropas ocidentais do Afeganistão, o embaixador russo em Cabul não pôde deixar de pensar na experiência da União Soviética dos anos 1980. Mas, há 30 anos, ela se apoiava sobre um movimento comunista autóctone, o qual, indócil e dividido, precipitou o engajamento de Moscou no conflitoChristian Parenti
Se o poder se encontra enfraquecido pela utilização da violência, ele pode se reforçar graças à ameaça – mais ou menos discreta – de coerção física. Em plena Guerra Fria, as estrelas ofereceram, por um tempo, um novo cenário às promessas mundiais de aniquilação.
Em guerra quase permanente desde sua criação em 1948, o Estado israelense confere um espaço desmedido a seu exército. A influência militar excede a questão da segurança nacional para penetrar nos campos econômico, político e científico
A escalada de violência na Faixa de Gaza em março confirmou o caráter instável do status quo e o impasse da estratégia israelense
Raquel Rolnik, professora da FAU-USP e relatora especial da ONU p/ o direito à moradia, prevê que os conflitos em torno da apropriação do território estão crescendo e devem aumentar. . Para ela, as conquistas no campo dos direitos são minadas e desconstituídas pela predominância da máquina de crescimento econômicoLuís Brasilino
Desde a assinatura de um cessar-fogo entre a Frente Polisário e o governo do Marrocos, todas as tentativas de solução diplomática da situação do Saara Ocidental falharam. Enquanto isso, na realidade nua e crua, a situação se degenera cada vez maisOlivier Quarante
No início de 2011, a ONU autorizou duas vezes o recurso à força: na Líbia e na Costa do Marfim. Essas decisões excepcionais baseiam-se no reconhecimento recente do “dever dos Estados de proteger as populações civis”. Seriam sintomas da validação de um “direito de ingerência” de geometria variável?
A morte de mais uma liderança indígena em Mato Grosso do Sul expõe massacre do povo guarani kaiowáCaio Zinet, Israel “Sassá” Tupinambá, Mario Cabral