O direito internacional do mais forte
É possível imaginar relações internacionais codificadas e impostas ao resto do mundo por países da América Latina, África, Cáucaso ou Ásia? Dificilmente, e por uma razão: desde o século XVII, o direito internacional espelha os interesses das grandes potências. Suas formas contemporâneas, como as Nações Unidas, ainda representam as estruturas – muitas vezes lamentavelmente impotentes – dos Estados dominados