Foucault virou neoliberal depois de tomar ácido?
Calma lá! A questão é bem mais complicada, como revela o provocativo novo livro de Mitchell Dean e Daniel Zamora
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A decisão reafirma o sólido caminho que a cannabis medicinal tem trilhado no Brasil
É inevitável que a medicina seja política. O problema é que médicos, autoridades e a população em geral não reconheçam esse seu caráter e a tomem como um saber inquestionável e sagrado
A defesa das ações policiais que impedem alcançar resultados com medidas de saúde e assistência social não é um mero erro de cálculo. Esse pensamento responde à mesma lógica que fez a população negra ser jogada na rua após a abolição
Em 13 de junho, Bagdá anunciou uma apreensão de 44 mil comprimidos de Captagon destinados ao mercado local. Do Iraque a Omã, passando pela Arábia Saudita, essa droga sintética que provoca euforia representaria um mercado de vários bilhões de dólares. Washington e Riad pressionam os países produtores – Síria e Líbano – para acabar com o tráfico
Do Prozac ao Venvanse, a procura por remédios que nos transformem em pessoas “melhores” retorna a todo vapor
A política de drogas brasileira é a pior do mundo porque, mesmo quando inovamos minimamente em termos legislativos, nós temos as piores práticas da justiça criminal quando o assunto é a lei de drogas
Apesar do esforço em compilar diretrizes a serem adotadas por uma política estadual de drogas, o PL n. 676/2019 acaba incorrendo em equívocos bastante graves
Resenha do livro Drogas: a história do proibicionismo, de Henrique Carneiro (Autonomia Literária, 2018). Veja também entrevista com o autor da obra no podcast do Le Monde Diplomatique Brasil
Longe do silenciamento das massas promovido pela TV ou o rádio, a internet autoriza a fala, o julgamento, a expressão emotiva e, nessa permissão codificada, deles nos dispensa, desacostuma, até que, sem a menor necessidade de censura, os atrofia. Se o automatismo resultante é mais palpável na operação oca de “curtir”, este se torna menos evidente nos espaços destinados à escrita
Silvia Viana
Em entrevista exclusiva ao Le Monde Diplomatique Brasil, a diretora executiva da Anistia Internacional Jurema Werneck analisa a escalada de violência no estado do Rio de Janeiro: “Está vivendo as consequências da ausência completa de política de uma segurança pública efetiva e estratégica – que foque na prevenção e não na repressão, ou que priorize o controle de armas e redução de homicídios”.
Nadine Nascimento
De acordo com Donald Trump, a fronteira entre Estados Unidos e México seria uma peneira que somente a construção de um “grande e belo muro”, de 3,2 mil quilômetros, poderia tampar. Contudo, os norte-americanos não esperaram o novo presidente para caçar imigrantes clandestinos. No Arizona, o deserto, as patrulhas policiais e as milícias já cuidam desse serviço