A eliminação de Hassan Nasrallah e de outros líderes do Hezbollah abriu um novo capítulo na guerra que Israel trava contra o Líbano (pág. 20). Enquanto os bombardeios devastam o País dos Cedros e nenhum cessar-fogo se vislumbra em Gaza, a situação só piora na Cisjordânia (pág. 19), em um contexto de enfraquecimento acentuado da Autoridade Palestina e fragmentação política. No Brasil, a falta senso crítico e a subserviência na cobertura de Gaza transformam a mídia em uma cova do bom jornalismo (pág. 22). Em Israel, há tempos em posição delicada, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu triunfa e pretende levar sua vantagem o mais longe possível, mesmo que isso implique desafiar seu aliado norte-americano (pág. 16). Por sua vez, os líderes dos países do Oriente Médio parecem considerar apenas três opções: permanecer inativos, fingir agir no plano diplomático ou, por fim, assumir uma aproximação com Tel Aviv. Porém, todos temem que Israel amplie o conflito para o Irã. Antes, talvez, de aprofundar suas conquistas sobre o território iraniano (a seguir)