Mídia e pandemia: a democracia sob ataque
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As crises ampliadas pela pandemia impactaram também o direito à comunicação. Em 2020, intensificaram-se as violações a direitos humanos na radiodifusão e ataques a jornalistas e comunicadores populares. O governo Bolsonaro seguiu impondo censura e proselitismo à comunicação pública, as propostas de vigilantismo voltaram à mídia e grupos sociais já vulnerabilizados foram afetados por deficiências no acesso à internet, desinformação e concentração de propriedade e de informação. Esses temas são tratados no especial produzido pelo Intervozes, edição de Ramênia Vieira.
Guilhotina Especial Direito à Comunicação 2020, com Intervozes
Neste episódio especial falamos sobre os resultados do Relatório Direito à Comunicação 2020, produzido pelo Intervozes. Ouça no seu tocador de podcast favorito ou nesta postagem
Comunicação popular e comunitária salvam vidas durante a pandemia
De norte a sul do país, negros/as, mulheres e povos e comunidades tradicionais produziram iniciativas de comunicação que contribuíram no enfrentamento da Covid-19
Lei geral de proteção de dados em vigor, ANPD militarizada
A entrada em vigor da LGPD é apenas o início do reconhecimento da proteção de dados como direito autônomo no ordenamento jurídico brasileiro, pois a efetiva aplicação da nova lei e a regulamentação de seus dispositivos ainda são motivo de disputas. Leia o oitavo artigo da série especial Mídia e pandemia: a democracia sob ataque
A naturalização de sistemas e tecnologias de vigilância na pandemia
Conforme o aumento da presença das pessoas nas ruas durante a pandemia era detectado a partir de dados de localização compartilhados entre os setores empresarial e governamental, as imbricações do capitalismo de vigilância – que passa pelas plataformas de redes sociais – começaram a ser amplamente questionadas
O poder das grandes plataformas digitais avança sobre a educação
Apesar da tecnologia possibilitar uma certa mediação entre professores e estudantes, não foi acompanhada de uma política que abarca toda a complexidade do ensino e aprendizagem, inclusive em relação à garantia de direitos trabalhistas
Desinformação e violência política: pior do que está, fica
A desinformação relacionada às eleições foi o foco de atuação da Justiça Eleitoral durante todo o ano de 2020, com publicidade oficial, inclusive na TV aberta, dedicada à contranarrativa. E, enquanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se preocupou em responder rapidamente à campanha de desinformação que as urnas e seus sistemas de apuração sofreram, as notícias falsas contra candidaturas circularam abundantemente. Nesse campo, a tarefa de combate ao fenômeno das fake news foi praticamente toda transferida às plataformas digitais e suas decisões privadas.
Dificuldades no acesso à internet: expressões do racismo estrutural
Pandemia escancarou múltiplos impactos da ausência de conexão à internet por negros/as, quilombolas, indígenas e moradores de áreas rurais e periféricas. Leia o quarto artigo da série especial Mídia e pandemia: a democracia sob ataque.
A serviço do punitivismo, do policiamento preditivo e do racismo estrutural
Programas de governo de prefeitos empossados em 2021 institucionalizam políticas que favorecem a vigilância e segregação dos grupos vulnerabilizados. Leia o terceiro artigo da série Mídia e pandemia: a democracia sob ataque
Empresa de comunicação pública vira arma de propaganda de Bolsonaro
Os ataques sistemáticos e graves proferidos aos trabalhadores e trabalhadoras dos diversos veículos da EBC, em vez de silenciar os profissionais de comunicação da empresa – como pretendia o governo –, teve como resposta mobilizações e a resistência permanente nas redações. Leia o segundo artigo da série especial Mídia e pandemia: a democracia sob ataque
Perseguição a jornalistas e comunicadores populares explode no Brasil
O presidente Jair Bolsonaro tem sido o principal agressor dos jornalistas e veículos de mídia. Em 2020, sozinho, foi autor de 40,89% das agressões registradas pela Federação Nacional dos Jornalistas