Os saberes dos Povos do Cerrado e a biodiversidade
Cerrado | Brasil
Esta série especial, produzida em parceria com a Campanha Nacional em defesa do Cerrado, está centrada nos povos que promovem a conservação da biodiversidade do Cerrado: os povos indígenas, comunidades quilombolas e povos e comunidades tradicionais da região. O sentido da série é amplificar o entendimento de que se ainda há Cerrado em pé é porque esses povos estão com os pés no chão do Cerrado, lutando para permanecer em seus territórios de vida.
Cerrado dos Povos: Saberes e Biodiversidade #03 – Insegurança alimentar
Neste último episódio da série especial do Guilhotina, feita em parceria com a ActionAid Brasil e a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, conversamos sobre o quadro de insegurança alimentar na região do Matopiba e o agravamento da situação com a pandemia de Covid-19. Ouça no seu tocador favorito ou nesta postagem.
Cerrado dos Povos: Saberes e Biodiversidade #02 – Desmatamento e resistências nos territórios
Segundo episódio da série especial, feita em parceria com a ActionAid e a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado. O foco da conversa é o desmatamento do bioma, a boiada que segue passando no governo Bolsonaro e as diferentes formas de resistências dos povos e comunidades do Cerrado. Ouça em seu tocador favorito ou aqui.
Estreia da série especial Cerrado dos Povos: Saberes e Biodiversidade
Na última semana de março teremos estreia da série especial do podcast Guilhotina, feita em parceria com a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado e a ActionAid Brasil. Disponível nas melhores plataformas e aqui no site do Le Monde Diplomatique Brasil
Podcast | Impactos da pandemia nos povos do Cerrado e na biodiversidade
Episódio especial do Guilhotina com a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado e a ActionAid Brasil discute os impactos da pandemia nos povos do Cerrado e na biodiversidade
Juventudes do Cerrado: sonhos e resistências
A diversidade identitária e cultural são características da juventude e por isso convidamos jovens de diferentes territórios e realidades para nos contarem sobre o que é ser jovem e fazer parte de um povo indígena ou de comunidade tradicional do Cerrado
Cultivando territórios de liberdade nos sertões
Tem que acabar com essa história
De negro ser inferior
O negro é gente e quer escola
Quer dançar samba e ser doutor
O negro mora em palafita
Não é culpa dele, não senhor
A culpa é da abolição
Que veio e não o libertou
Vou botar fogo no engenho
Aonde o negro apanhou
O negro é gente como outro
Quer ter carinho e ter amor
Dança aí, negro nagô
Ô ô ô
(Negro Nagô – Pastoral da Juventude)
Pescadores artesanais, vazanteiros, retireiros e pantaneiros
Como o Cerrado é o berço das águas, todos os povos do Cerrado constroem uma relação íntima com as águas desse imenso domínio macroecológico e paisagístico. Mas, neste oitavo artigo da série “Saberes dos Povos do Cerrado e Biodiversidade”, vamos conhecer um pouco mais dos modos de vida dos povos e comunidades que têm sua vida ligada aos ciclos das águas. As comunidades tradicionais vazanteiras, retireiras, pantaneiras e de pescadores artesanais habitam as ilhas e beira de rios que nascem no Cerrado, como o São Francisco, o Araguaia, o Tocantins e o Paraguai
Povos Indígenas do Cerrado: cultivando r-existências diversas
No sétimo artigo da série “Os saberes dos Povos do Cerrado e a biodiversidade”, vamos conhecer um pouco mais os povos indígenas, herdeiros de saberes ancestrais que, ao longo de milênios, manejaram e multiplicaram a biodiversidade do Cerrado. Esses caminhantes de chapadas e rios, guardiões de sementes, são cuidadores de roças diversas, caçadores, pescadores e guerreiros. Combinam técnica e exímio manejo do mundo da natureza que convivem e onde vivem, praticando o agroextrativismo de frutas nativas e plantas medicinais, bem como outros tantos elementos que conjugam na feitura de artesanatos.
Desmatamento no Cerrado e resistências nos territórios
Apesar de toda violência e devastação, no Cerrado r-existem povos e comunidades diversos, lutando para manter seus territórios de direito, assegurar a conservação das matas, da biodiversidade e das águas, base fundamental para a reprodução sociocultural de seus modos de vida
Comida de verdade no campo e na cidade em tempos de pandemia
No quinto artigo da série “Saberes dos Povos do Cerrado e Biodiversidade”, que contou com a parceria da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), vamos conhecer como diferentes organizações do campo agroecológico têm se articulado para garantir comida de verdade em tempos de pandemia. Comida de verdade é aquela livre de transgênicos e agrotóxicos, diversa e saudável, produzida de forma justa e por meio de relações de convivência com os agroecossistemas. É comida que foi produzida sem exploração das pessoas ou da natureza e que envolve diversidade cultural e produtiva. A inspiração proposta é pensar “quem produz nossos alimentos em tempos de pandemia?”. Pergunta que nos leva aos territórios de camponeses, indígenas, assentados/as, povos e comunidades tradicionais e quilombolas, onde a agroecologia vai florescendo nos quintais produtivos, em roçados, hortas, sistemas agroflorestais e no extrativismo em bases sustentáveis.
A vida entre as chapadas e os vales
No quarto artigo da série “Os saberes dos povos do Cerrado e a biodiversidade“, vamos conhecer um pouco mais da realidade do Cerrado a partir dos povos e comunidades tradicionais que vivem em suas chapadas, serras, vales e veredas. Seus modos de vida ficaram consagrados na obra-prima de Guimarães Rosa “Grande Sertão: Veredas”, cujo título já apresenta os dois componentes da paisagem que são integrais a estes: os vales ou pés de serra onde vivem, fazem a roça e coletam diversos frutos nativos e, em algumas regiões, o capim dourado e onde a água superficial é abundante nas veredas; e os gerais (o “grande sertão”), terra de uso comum, onde o gado pasta sem cercas e onde coletam, a depender da região, as flores sempre-vivas, frutos nativos e raízes. Vamos conhecer algumas das comunidades que, no Oeste da Bahia e no Norte de Minas, são representativas dessa história de ocupação tradicional da terra e saber-fazer de convivência com os cerrados.
Em tempos de pandemia, é preciso fazer germinar a vida
Para defender seus modos de vida, a soberania de seus territórios e o acesso à terra, camponeses e camponesas, quilombolas, indígenas e diversos povos tradicionais têm se organizado e somado suas lutas
A biodiversidade é o melhor remédio contra pandemias
A história da devastação do Cerrado reúne todos os ingredientes para a potencial eclosão da próxima pandemia global. E as políticas de incentivo ao agronegócio e à grilagem de terras contribuem para intensificar esse cenário
A força das mulheres do Cerrado: Raizeiras e Quebradeiras
As mulheres quebradeiras de coco-babaçu e raizeiras do nosso Cerrado nos provocam a repensar ideias convencionais de território, já que coletam e manejam paisagens repletas de babaçuais e plantas medicinais, mesmo que estas estejam além das terras sobre as quais têm posse direta