2021, presente!
A tragédia se torna ainda mais dramática graças aos desastres do atual governo, o que era esperado, mas não na dimensão que tomou quando combinado com a pandemia
A tragédia se torna ainda mais dramática graças aos desastres do atual governo, o que era esperado, mas não na dimensão que tomou quando combinado com a pandemia
O cenário atual exige que medidas de combate aos efeitos da crise sejam radicais
Este texto inaugura uma série de artigos com a análise política dos principais discursos sobre a pandemia da Covid-19: o “negacionista” e o “científico” no debate nacional e internacional, um trabalho do Grupo de Pesquisa “Discurso, Redes Sociais e Identidades Sócio-Políticas (DISCURSO)”. Neste primeiro artigo, propomos acessar a pandemia da Covid-19 como um acontecimento. Esse olhar permite destacar os impactos desiguais da pandemia, assim como considerar uma suspensão da hegemonia e as oportunidades de disputa política que essa suspensão abre. Em seguida explicitamos o instrumental metodológico da proposta, fundado na análise política dos discursos e na abordagem de marcos interpretativos. Com esse instrumental, procuramos reconstruir sucintamente o campo discursivo, os discursos em debate e os principais porta-vozes dos discursos negacionista e científico.
Não é mera coincidência que o presidente Trump tenha anunciado a saída do país no exato dia em que seu país rompia a trágica barreira das 100 mil mortes pela Covid-19. Era preciso achar um culpado, e que não poderia ser ele mesmo
O projeto Infovírus tem como objetivo verificar e contrastar as declarações e informações existentes sobre a pandemia de Covid-19 no sistema prisional. Trata-se de uma iniciativa conjunta e voluntária de grupos de pesquisas de diversas universidades brasileiras
Pesquisadores do Hospital Universitário de Zurique demonstram que o novo coronavírus atinge diretamente o sistema de defesa do corpo através dos receptores ACE2 encontrados no tecido endotelial. Por isso, a Covid-19 se manifesta sobretudo nos pulmões, mas pode atacar qualquer outro órgão: coração, rins, intestinos, cérebro, pele…
É certo que há caminhos a serem discutidos, mas nenhum deles passa por austeridade – obsessão ideológica do ministro da Economia, Paulo Guedes. A saída passa por um ataque agressivo à preferência por liquidez. A apresentação do Pró-Brasil, programa voltado à ampliação dos gastos públicos como catalizador para retomada pós-pandemia, exageradamente apelidado de Plano Marshall à la brasileira, decepcionou e gerou mal-estar em Brasília.