A op-ed no Washington Post que, há 60 anos, João Goulart não pôde ter
Seis décadas depois do ano em que a democracia brasileira caiu, o presidente Lula fala sobre a sobrevivência da Nova República, frente aos ataques da nova cara do golpismo
Seis décadas depois do ano em que a democracia brasileira caiu, o presidente Lula fala sobre a sobrevivência da Nova República, frente aos ataques da nova cara do golpismo
Não há lugar, portanto, para reivindicar “anistia nunca mais”. Enquanto lutamos por democracia, por um mundo de igualdade e justiça social, precisamos ter anistia. Não devemos repetir palavras de ordem que confundem e não orientam no sentido de construir a democracia, as liberdades políticas e a dignidade das pessoas humanas.
A conquista da posição tão almejada – leia-se, a presidência da República – fez de Bolsonaro o protagonista de uma sucessão interminável de atos inconscientes que o conduziam à sua própria destruição política
No dia 8 de julho, Gildo Macedo Lacerda teria completado 71 anos. Não tivesse sido assassinado pelo Exército brasileiro em outubro de 1973. Sua esposa, a jornalista Mariluce Moura, então grávida de pouco meses, relembra o período, quando também foi presa e torturada, e questiona: por quê?
Se hoje dizem que a memória da ditadura civil-militar brasileira ainda está em processo de revelação, o trabalho de artistas é uma das fontes primordiais de informação sobre uma época de vestígios apagados. Para além da romantização da profissão, artistas têm uma responsabilidade social para com seu tempo e seu espaço. Na conjuntura atual, é preciso que haja arte para fortalecimento da resistência e para produção de evidências que um dia serão elucidativas da história. E é por isso que as artes são atacadas. É perigosa demais. É revolucionária demais. É necessária demais.
O que vai mudando daquilo que deveria permanecer; o que permanece daquilo que deveria mudar. Confira aqui a primeira parte deste artigo
Como a história do “kit gay” ou da “mamadeira de piroca”, que já caíram no anedotário nacional, em que pese sua dimensão perniciosa, a farsa, dessa vez, gira em torno da figura de Estela Borges Morato, uma investigadora de polícia que teria sido “vítima do terrorismo”
Há uma dificuldade institucional e corporativa das Forças Armadas no Brasil em compreender e aceitar a subordinação ao poder civil. Isso se reflete no histórico engajamento político de militares e na relutância em conectar os serviços de inteligência do país aos três poderes, o que enfraquece nossas experiências democráticas
A burguesia de hoje não tem medo dessa esquerda. Uma esquerda que se alia a ela para chegar ao poder, como fez o PT, em 2002.
Em entrevista, metalúrgico Sálvio Penna relembra os dias de tortura que sofreu no Dops de Minas Gerais, nos anos 1970
Discurso elogioso à ditadura militar, caça às bruxas nas universidades, censura à imprensa, violência e violações de direitos humanos: 2019 consolida a ascensão de Jair Bolsonaro à presidência e desperta fantasmas antigos do autoritarismo no Brasil. Confira o Especial – Tendências Autoritárias no Tempo Presente
Para Beatriz Mamigonian, o alerta vermelho disparou antes do impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016. Historiadores diagnosticaram rapidamente ameaças à democracia – e deram diversos alertas à sociedade. Turbulências depois, desembarcamos num 2019 com ares de 1968. Não foi por falta de aviso