Igualadas para imaginar o futuro
O documentário Igualada conta a história de Francia Márquez, primeira mulher negra vice-presidente da Colômbia, mas é também sobre Marielle, Talíria, Áurea, Sonia e tantas outras
O documentário Igualada conta a história de Francia Márquez, primeira mulher negra vice-presidente da Colômbia, mas é também sobre Marielle, Talíria, Áurea, Sonia e tantas outras
Em sua conversa com o Le Monde Diplomatique Brasil, Adam Curtis fala sobre o papel da arte na sociedade, o poder revolucionário do jornalismo e como podemos construir uma nova sociedade
A forma de Eduardo Coutinho produzir documentários resultou em um estilo próprio, alicerçado na escuta e sem separar os elementos individuais das dimensões do coletivo
No documentário Racionais: Das Ruas de São Paulo Para o Mundo, lançado no último dia 16 de novembro na Netflix, quando nos são apresentadas as trajetórias de cada um dos integrantes, sentimos que o encontro do grupo foi uma maneira de escapar da política de controle da natalidade negra nos anos 80
Novo documentário sobre David Bowie, Moonage Daydream explicita a psicodelia nietzschiana e a posição pós-moderna do indivíduo na forma a qual o músico expõe sua experiência como artista em um período em que a cultura pop conciliava inovação e vanguarda na produção da cultura de massas através da indústria cultural
O Brasil não é e nunca foi um bom lugar para os povos indígenas, pelo menos não desde a invasão em 1500. A verdade é que a colonização nunca acabou. A invasão, os massacres e a guerra ainda acontecem em nosso país. Normalizamos a barbárie e nos acostumamos com ela. E a realidade da floresta e dos seus povos piora a cada dia.
Com uma narrativa tão fluida e autêntica como o próprio movimento que acompanha, o documentário “Chão” é tema do quarto texto da série Cinema & Meio Ambiente. Inspiradas pelo filme, as autoras destacam as relações de exploração do ser humano e da natureza para a produção de alimentos e apontam o coletivo, no caso em forma de famílias e comunidades, como alternativa aos modelos ainda dominantes.
Pandelivery: Quantas vidas vale o frete grátis? é muito mais do que um documentário sobre o ambiente urbano. Unindo em seu título as palavras pandemia e delivery, o que remete ao termo pandemônio, o filme expõe a situação de entregadores e entregadoras de empresas-unicórnio durante a quarentena. Além do material editado, disponível desde outubro, seus realizadores enviaram o bruto das gravações ao Ministério Público de São Paulo para as devidas providências, em plena interface do cinema & audiovisual com o socioambiental e os direitos humanos. Confira no terceiro artigo da série Cinema & Meio Ambiente
A jornalista e documentarista Flávia Guerra abre esta série especial com um panorama ampliado da produção de novos ou consagrados formatos documentais que tematizam questões socioambientais, como o cinema direto. Um verdadeiro giro pela Terra a partir de produções, festivais e mostras dos quais ela tem participado ou feito cobertura para canais de rádio e TV
No Brasil bolsonarista, o documentário resiste a um projeto político de enfraquecimento da cultura e apagamento da memória audiovisual. Nosso cinema, assim como a Amazônia e o Pantanal, pega fogo
Percebemos assim que a ideia de “intenso agora” veiculada pelo filme é aquela de um presente esgotado, encerrado em si mesmo. Um intenso outrora de cuja temporalidade passageira só resta uma melancolia inerte
Permitir ao espectador imergir em um assunto, levá-lo a traçar seu próprio caminho e privilegiar a passagem do tempo: após anos tateando, o webdocumentário finalmente aprendeu a explorar plenamente as possibilidades oferecidas pela interatividade. Falta descobrir um modelo econômico estávelDavid Commeillas