A questão palestina e a guerra Israel-Hamas um ano após o 7 de Outubro
Eliminação do Hamas apenas levaria à criação de novos movimentos de resistência
Eliminação do Hamas apenas levaria à criação de novos movimentos de resistência
Ouça o que dizem as vítimas de violências sistemáticas e os especialistas em direitos humanos sobre o debate de prevenção do genocídio, punição de responsáveis e garantia de reparação às vítimas.
Kathlen Romeu era designer de interiores, tinha 24 anos, estava grávida do seu primeiro filho. Há três anos, foi visitar a avó numa comunidade do Rio de Janeiro durante a pandemia de Covid-19 e foi assassinada com um tiro de fuzil da Polícia Militar. Esta história está longe de ser um caso isolado
“Ilegal”, “discriminatório”, “abusivo”… Em um parecer detalhado, emitido em 19 de julho, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) condena a ocupação e colonização israelense do território palestino. Rejeitando os argumentos de Tel Aviv e Washington, o tribunal coloca a “comunidade internacional” em uma posição desafiadora
Estreia retoma o Massacre de Haximu, cometido contra o povo Yanomami e que é a 1ª condenação da justiça brasileira por genocídio. A série vai ao ar no canal do Guilhotina, podcast do jornal Le Monde Diplomatique Brasil.
Da República Democrática do Congo (RDC) à Síria, passando por Gaza, as acusações de genocídio se multiplicam, acompanhando os conflitos e os desvios autoritários de alguns regimes. Essas polêmicas, tão antigas quanto a palavra, criada em 1944, interessam a juristas e historiadores, cuja expertise ilumina as tragédias do passado e do presente
Na Palestina, o tempo dos castigos coletivos nunca acabou. Há décadas Israel destrói casas de palestinos acusados de terrorismo, antes de qualquer condenação judicial
As retaliações cegas de Israel em resposta aos massacres cometidos pelo Hamas em seu território devastaram Gaza. Além dos milhares de mortos e feridos, agora há o risco de um deslocamento em massa dos palestinos para o Egito
No Cemitério Central de Montevidéu, o túmulo do autor de uma das campanhas oficiais de extermínio de indígenas é apresentado sem mais explicações, além da exaltação de sua época
Ouro e soja: produtos amarelados, tipo exportação, cujos destinos se entrecruzam nos continentes europeu e asiático, violando direitos de milhares de famílias indígenas brasileiras pelo caminho
A tragédia que se abate sobre os povos indígenas brasileiros, especialmente os Yanomami, é um dos mais graves crimes já cometidos na história recente brasileira – já tão cheia de horrores. A gravidade da situação é ainda maior se pensarmos que aquela é apenas a ponta de iceberg da imensa crise ambiental
A tragédia humanitária que acomete o povo Yanomami não resulta de fato esporádico e repentino, mas de paulatina sistematização de ações/omissões destrutivas e violadoras dos direitos humanos fundamentais