Giacomo Matteotti: a história do esquecido “mártir socialista”
A memória do deputado serve de exemplo para negar aos avanços dos diversos neofascismos existentes nos dias atuais
A memória do deputado serve de exemplo para negar aos avanços dos diversos neofascismos existentes nos dias atuais
As forças armadas da modernidade se encontram submetidas à dialética dos fenômenos sociais, a qual aponta que mudanças quantitativas tendem a provocar alterações qualitativas
Ao completar 135 anos neste dia 15 de novembro de 2024, a Proclamação da República nos convida a refletir sobre os desafios atuais da democracia brasileira
A história é manipulada de todas as formas. Ela justifica guerras, desqualifica adversários, fortalece identidades coletivas. Qualquer um pode ocultá-la, reescrevê-la, distorcê-la, pegar uma analogia ou referência, desde que reforce sua tese. Nesta batalha para moldar o debate público em torno de um relato ajustado a seus interesses, aqueles que detêm os grandes meios de comunicação possuem uma arma poderosa
Os ensaios armígeros desenvolvidos pelos norte-americanos e as ações belicosas ucranianas evidenciam a possível dispensa de soldados e apenas a presença de dispositivos movidos pela inteligência artificial, atuando por conta própria em situações de combate
Da República Democrática do Congo (RDC) à Síria, passando por Gaza, as acusações de genocídio se multiplicam, acompanhando os conflitos e os desvios autoritários de alguns regimes. Essas polêmicas, tão antigas quanto a palavra, criada em 1944, interessam a juristas e historiadores, cuja expertise ilumina as tragédias do passado e do presente
É possível asseverar a existência de uma diferença essencial entre os golpes de Estado praticados por militares pertencentes às Forças Armadas da modernidade e os executados por fardados partícipes de organizações castrenses da pós-modernidade
Um campeão incorruptível do povo ou um tirano sanguinário? O enigmático Robespierre encarnou as duas faces da Revolução da forma mais plástica
Resenha do livro História potencial: desaprender o imperialismo de Ariella Aïsha Azoulay (Ubu Editora, 2024, trad. Célia Euvaldo)
Foi para “garantir a democracia no mundo” que os Estados Unidos se envolveram na Primeira Guerra Mundial, enquanto a segregação racial dos negros do sul era mais meticulosa do que as futuras leis nazistas de Nuremberg. Nesta segunda parte dos excertos publicados pelo Diplô de seu novo livro, Loïc Wacquant analisa esse sistema político e repressivo que sobreviveu até os anos 1960
Como manter um regime racista em um país onde a igualdade entre brancos e negros foi formalmente consagrada pela abolição da escravidão? O novo livro de Loïc Wacquant, do qual publicamos alguns trechos escolhidos, ajuda a entender como o direito e a política podem garantir uma dominação feroz… mesmo em um país que já se considerava um paraíso democrático
Sua devoção e suas proezas físicas na ausência de gravidade são ingredientes de uma receita que faz sucesso desde os anos 1950. Astronauta, cosmonauta, espaçonauta… eles estimulam a imaginação e dão corpo a uma necessidade de aventura humana que nada tem de evidente, sobretudo diante da perspectiva do envio ao espaço de robôs aperfeiçoados pela inteligência artificial