Maconha e saúde mental: quando ajuda e quando atrapalha?
A regulamentação adequada da maconha está diretamente ligada à promoção de saúde mental, enquanto o proibicionismo funciona como um obstáculo
A regulamentação adequada da maconha está diretamente ligada à promoção de saúde mental, enquanto o proibicionismo funciona como um obstáculo
Não é de hoje que a insegurança jurídica sobre a cannabis vem deixando os brasileiros aflitos
Nova pesquisa do grupo Movimentos traça um perfil das pessoas que fazem uso da maconha como um remédio nas favelas cariocas, apesar da dificuldade de conseguir a substância
A legalização progressiva da cannabis para uso medicinal e recreativo está criando um novo mercado legal. Embora as possibilidades de crescimento sejam grandes, ele não foge da lógica que rege outras realidades do capitalismo: as flutuações financeiras e o risco de ser capturado por um punhado de grandes empresas dos países mais ricos
A descriminalização das drogas a partir do enfoque de famílias que têm o seu acesso aos medicamentos restringido, tendo o seu direito à saúde evidentemente violado, é uma forma de chamar atenção para as consequências trágicas da atual política de drogas
Em entrevista exclusiva ao Le Monde Diplomatique Brasil, a diretora executiva da Anistia Internacional Jurema Werneck analisa a escalada de violência no estado do Rio de Janeiro: “Está vivendo as consequências da ausência completa de política de uma segurança pública efetiva e estratégica – que foque na prevenção e não na repressão, ou que priorize o controle de armas e redução de homicídios”.
Nadine Nascimento
No dia 23 de dezembro de 2013, o presidente uruguaio José Mujica aprovou um projeto de lei para criar um mercado regulamentado e legal da maconha. Com a medida, ele tornou-se o primeiro chefe de Estado a legalizar a produção e a venda – em uma rede de farmácias – de uma droga proibida em toda parteJohann Hari
No submédio do rio São Francisco, uma cultura ilícita promove o desenvolvimento da região junto com os grandes latifúndios agroexportadores. Mas os benefícios são para poucos, e a população local, formada principalmente por pequenos agricultores, não tem participação nesses lucros