Não sou indígena, mas choro por Aritana
Por esse homem imprescindível chorei hoje. Mas também chorei indignado com sua morte. Aritana se soma aos outros 632 índios já mortos pela Covid-19 e aos 22.325 infectados, até agora
Por esse homem imprescindível chorei hoje. Mas também chorei indignado com sua morte. Aritana se soma aos outros 632 índios já mortos pela Covid-19 e aos 22.325 infectados, até agora
Em 2000, a contrapelo, a causa indígena se reuniu para marchar contra a versão oficial do “Descobrimento”. Uma contra comemoração. Com ampla agenda e envolvendo negros, sem-terra, quilombolas e sindicalistas, o manifesto que está na origem do movimento afirma que “para os povos indígenas, a conquista da América não foi o começo de sua história. Eles chegaram a este continente há aproximadamente 40 mil anos”
Novo coronavírus se soma a violências e precariedades vividas nas aldeias do Cerrado. Indígenas relatam falta de assistência por parte do governo federal e medidas tomadas por conta própria são as que estão ajudando a conter a contaminação
O governo brasileiro parece não estar dando a devida importância à proteção à saúde nem de suas populações originárias, mais vulneráveis, e nem do restante da população
A luta dos povos indígenas contra a covid-19 não é somente um confronto travado contra o vírus, mas é a luta contra um projeto global organizado pelas lógicas de mercado e de Estado, as quais marginalizam seus modos de vida e negam sistematicamente seus direitos
No Território Maró, na Amazônia paraense, povos Borari e Arapium se organizam de maneira autônoma para conter o desmatamento e ensinar às novas gerações a decisiva importância da floresta em pé para o futuro da humanidade. Leia a parte 2 dessa reportagem especial.
No Território Maró, na Amazônia paraense, povos Borari e Arapium se organizam de maneira autônoma para conter o desmatamento e ensinar às novas gerações a decisiva importância da floresta em pé para o futuro da humanidade. Leia a primeira parte dessa reportagem especial.
O coronavírus não escolhe classe social, religião, gênero ou etnia, mas sabemos que o impacto dele será maior sobre aquelas populações mais vulneráveis. Os povos indígenas são guardiões não só da nossa floresta, mas da nossa história e da nossa identidade cultural como povo brasileiro e latino americano
O governo Bolsonaro é o protagonista deste atual momento histórico e com ele, vem uma avalanche de problemas, além da pandemia da Covid-19 que, até o momento da escrita deste texto, ceifou a vida de sete indígenas, todos da região amazônica: seis deles em Manaus (Amazonas) e um jovem Yanomami em Boa Vista (Roraima), que foi enterrado em um cemitério urbano sem que seus familiares soubessem e autorizassem.
Não é possível pensar a questão da segurança alimentar sem nos depararmos com a vulnerabilidade das comunidades indígenas frente ao cenário de crise de saúde e sanitária que se aproxima
Estudos publicados pela Funai indicam a presença dos Guarani na região desde o século XVII, demonstrando a relação sociocultural, afetiva e religiosa desses povos com o território.
O aumento da geração de energia hidrelétrica no Brasil ameaça sítios arqueológicos e lugares sagrados para a cosmologia de etnias da floresta amazônica.