Saúde mental e consciência coletiva em foco
Janeiro Branco surge como um convite para repensarmos a saúde mental, especialmente no ambiente de trabalho
Janeiro Branco surge como um convite para repensarmos a saúde mental, especialmente no ambiente de trabalho
O jogo não mata, mas está associado a transtornos mentais que podem impactar o âmbito econômico e psicossocial
O tratamento de condições complexas, como o autismo, envolve práticas transdisciplinares, e a psicanálise pode desempenhar um papel decisivo nesse contexto, desde que abandone o narcisismo epistêmico que muitas vezes a isola do debate científico
A produção do sofrimento e/ou adoecimento psicossocial também precisa ser compreendida interseccionalmente por uma ótica socioambiental
Confira resenha do livro “Na mira do fuzil: a saúde mental das mulheres negras em questão”, de Rachel Gouveia, publicado pela HUCITEC Editora
Uma cultura que coloca a felicidade como imperativo pode ser angustiante demais, principalmente para crianças e adolescentes que estão em fase de desenvolvimento emocional
Não dá mais para camuflarmos o sofrimento e o adoecimento psíquico e sua relação com as determinações sociais
Neste caso, a boiada passa por cima do edifício da Política Nacional de Saúde Mental, no sentido de reestruturar a política de saúde mental para o modelo hospitalocêntrico, cuja história revela seu caráter privatista.
A junção entre pandemia e hiperconexão nos dá a oportunidade de transmitir e assistir o sofrimento em tempo real. Os efeitos dessa novidade precisam ser explicitados para que possamos compreender as camadas subjetivas da crise do coronavírus.
Passado o setembro amarelo, continua sendo necessário pensarmos sobre algo que constantemente nos preocupa.
Para Daniel Guimarães, da Clínica Pública de Psicanálise, a restrição ao deslocamento pela cidade empobrece o “repertório psíquico” dos moradores da periferia, ao impedir o contato com novas imagens, palavras, sons e ruas, “aquilo que usamos para produzir fantasias que nos confortam em situações de frustração”
Sem direito a contraditório e a manifestação dos Conselhos Nacionais de Saúde e de Direitos Humanos, o Governo Temer deu mais um passo na direção de desconfigurar a Política Nacional de Saúde Mental. Política que resistiu a governos de matrizes ideológicas diversas e que é reconhecida internacionalmente como referência.