Trump: o último sintoma da crise pós-moderna
É possível identificar quais atos de resistência representam riscos à convivência social e podem ser classificados como sintomas deste mal-estar global?
É possível identificar quais atos de resistência representam riscos à convivência social e podem ser classificados como sintomas deste mal-estar global?
Muitas coisas podem ser obtidas de um chefe de multinacional, desde que ele se sinta ameaçado por um Estado. Essa constatação chega a surpreender após trinta anos de discurso sobre a impotência do político
Com o avanço da extrema direita no continente, o governo Lula perde espaço e iniciativa nas articulações regionais, deixando de exercer o peso que tem na América
O retorno de Trump ensaia uma forte reação dos EUA contra o desgaste de sua posição no mundo, mas pode ser o “canto do cisne” da hegemonia estadunidense e, com ela, da teleologia liberal que serviu de bússola ideológica à radicalização da acumulação de capital no pós-Guerra Fria
O cenário da luta contra a Crise Ecológica está cada vez mais emergencial e ao mesmo tempo mais difícil. De um lado, as condições climáticas do planeta se mostram cada vez mais hostis à vida humana na Terra, de outro, o fortalecimento da extrema direita à nível mundial aumenta as barreiras para o enfrentamento desse trem descarrilhado da civilização capitalista
A luta pela causa climática vinda dos países “ricos monetariamente” é decepcionante (em maior ou menor grau) apresentava e metas um pouco ambiciosas, em descompasso com a realidade dos desastres que, dia após dia, impactam as vidas dos seres humanos e de outros seres vivos
Em menos de 24 horas no cargo, Donald Trump pretendeu mudar a percepção de quem é norte-americano. Essa pretensão não é nada trivial e se for bem-sucedida, ela pode alterar, por completo, o âmago dos Estados Unidos, seu tecido social, suas nuances culturais e até a sua base laboral e eleitoral
A América Latina continua a ser concebida como região subordinada aos interesses dos Estados Unidos e fonte abundante de recursos naturais, ameaçados pelas ambições de crescimento chinês
Com a volta de Trump, as grandes e pequenas empresas se sentiram licenciadas a rever seus próprios avanços no eixo social da sustentabilidade corporativa
Os Estados Unidos, segundo maior emissor de gases efeito estufa (GEE), passará novamente a ignorar seu símbolo de águia para adotar novamente comportamento de avestruz?
A normalização dos ataques e violências relacionados a gênero e identidade como se fossem “liberdade de expressão”
Ao rechaçar a decisão do presidente Joe Biden de fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia, Donald Trump confirmou sua intenção de romper, nesse tema, com as prioridades de seu antecessor. Nas outras regiões do mundo, “América em primeiro lugar” significará uma política de extração de concessões e recursos de outros Estados, “negócios” indiferentes à ideologia e às alianças tradicionais