Os elos da solidão
Gabriel García Márquez nos leva a refletir sobre a solidão que permeia os povos latino-americanos, que lutam contra opressão, desigualdade e violência
Gabriel García Márquez nos leva a refletir sobre a solidão que permeia os povos latino-americanos, que lutam contra opressão, desigualdade e violência
Kiev agora pode contar com novas tropas. Não mais os contingentes de voluntários em busca de aventuras, motivados pelo ódio à Rússia ou próximos a certos grupos locais de extrema direita, e sim mercenários, atraídos pelo desejo de ganhar. Na frente deles, colombianos: um tipo de exportação na qual o país latino-americano se especializou
O governo de Gustavo Petro, o primeiro presidente de esquerda da história colombiana, tem como principal desafio doméstico garantir a governabilidade para avançar as amplas reformas propostas
Há uma perspectiva faltando. A perspectiva esquecida de classe. Aquela que Francia Márquez trouxe para o centro da política colombiana
O sentido democrático recuperado por Lula, para o Brasil e para a região, seria, se Petro não existisse, apenas um sentido para uma “democracia de baixa intensidade”
“Precisamos exigir que, no quadro da geopolítica global, os outros países também comecem a decrescer em seus modelos econômicos […] Desse decrescimento depende nosso sucesso em atingir um equilíbrio maior e que os impactos das mudanças climáticas nos afetem menos”, disse a ministra de Minas e Energia da Colômbia, Irene Vélez, na abertura do Congresso Nacional da Mineração. E a fábrica de memes começou a funcionar…
Estratégias gerais que funcionaram na Colômbia são apresentadas neste artigo como recomendações sobre o que precisa ser feito para as próximas eleições brasileiras
Assassinatos com alvos predeterminados, divisões políticas, pobreza galopante… Cinco anos e meio depois da assinatura dos acordos de paz entre o governo colombiano e as Farc, o desencorajamento ganha os ex-guerrilheiros. Porém, a chegada ao poder de Gustavo Petro e de uma coalizão de centro-esquerda, pela primeira vez na história do país, reaviva a esperança
Em 29 de maio de 2022, os colombianos irão às urnas eleger seu presidente. Pela primeira vez na história, a esquerda, com Gustavo Petro, pode vencer. Apesar do renascimento de um movimento social poderoso, governar o país não seria fácil. A aliança histórica entre o poder econômico e o crime organizado é um grande obstáculo, como ilustra o caso de Medellín
O fechamento das escolas por causa do coronavírus e a falta de presença estatal nas zonas rurais do país foram apontados como motivos do aumento de recrutamento de crianças para conflitos armados. Segundo números oficiais do governo colombiano, 12.481 crianças e adolescentes foram recrutados de maneira forçada durante a pandemia em 2020
Indignado com a ideia de que a ditadora boliviana Jeanine Áñez pudesse responder por seus atos diante da justiça de seu país, o Parlamento europeu votou uma resolução pedindo sua libertação. Ele parece menos preocupado com a violenta repressão que os manifestantes colombianos sofreram em maio. Dezenas de mortos e centenas de feridos não suscitaram nenhuma reação
Plataforma Grita, da ONG Temblores, informa um saldo de 2.387 casos de violência policial entre as 6h de 28 de abril e as 12h de 18 de maio de 2021: 384 vítimas de violência física, 35 vítimas de homicídio, 472 intervenções violentas, 1.139 detenções arbitrárias, 33 vítimas de agressão ocular, 146 casos de disparos de arma de fogo, 18 vítimas de violência sexual