A era Bolsonaro foi trágica para a democratização da mídia
Os quatro anos de governo fascista distanciaram o país da comunicação pública e de políticas para regulamentação da radiodifusão; a comunicação comunitária foi desprezada
Os quatro anos de governo fascista distanciaram o país da comunicação pública e de políticas para regulamentação da radiodifusão; a comunicação comunitária foi desprezada
Relação entre grupos de mídia, plataformas digitais e instituições do futebol é caracterizada pela concentração de lado a lado
A mídia é usada como trampolim político e contribui para a eleição de perfis que se valem da visibilidade que adquirem por meio da tela da TV ou das ondas do rádio
A despeito de termos como certo que o ambiente cibernético propicia conteúdos falsos, ainda enxergamos ingenuamente a mídia corporativa como se ela funcionasse de maneira objetiva e plural. Nada mais equivocado.
O período entre 2013 e a eleição de Bolsonaro só confirma a atuação da mídia como ator fundamental na arena de disputa pelo poder político
Como mecanismo de controle, as mídias comerciais agem como ferramentas sociais para a produção de consensos. Para legitimar suas expressões de poder, grande parte de suas ações ancora-se na farsa da ideologia burguesa da liberdade de expressão e “da cultura de liberdade na prática da autonomia”
A crença dos governos petistas de que o fortalecimento da principal adversária do Grupo Globo, a RecordTV, pudesse favorecer, do ponto de vista midiático, um cenário mais plural teve consequências trágicas e centrais na ascensão da extrema direita. A lição de que o controle remoto não resolveria a questão veio tardiamente
Baixa percepção da população sobre a comunicação como direito é consequência da concentração. A conformação de mercado trouxe consigo o distanciamento do caráter público e educativo da radiodifusão e se reflete na agenda de regulação dos meios de comunicação, em que os próprios meios disseminam a narrativa de censura para distorcer o debate
Divulgação exclusiva de vazamentos de interrogatórios de Sérgio Moro, publicação de inúmeras notas curtas com ataques ao PT e atuação como assessoria de imprensa para a extrema-direita brasileira: o portal antipetista despontou como referência da mídia bolsonarista. Quem está por trás dele? As relações identificadas abrangem empresas norte-americanas e acusações de prática de crimes financeiros. Confira o oitavo artigo da série especial Proprietários da Mídia no Brasil
Aos nossos velhos monopólios de mídia somam-se agora os novos monopólios digitais. Confira a seguir o sexto artigo da série sobre os proprietários da mídia no Brasil
Negócios desenvolvidos pelos principais grupos de mídia brasileiros revelam potenciais interesses por trás das agendas dos meios. A pesquisa Monitoramento da Propriedade da Mídia no Brasil, publicada pelo Intervozes e pela Repórteres Sem Fronteiras, expõe que muitos dos veículos de maior audiência no país são também parte de grupos econômicos. Confira segundo artigo da série sobre os proprietários da mídia no Brasil
O estudo Monitoramento da Propriedade da Mídia analisou em 2017 os cinquenta veículos de maior audiência da comunicação brasileira, investigando os grupos e pessoas por trás desses meios. Série do Le Monde Diplomatique Brasil lançada hoje apresenta ao longo dos próximos meses dados alarmantes sobre o cenário revelado pela pesquisa