A Era da Irresponsabilidade
Empresas que são veículos de mídia não querem se responsabilizar pelos conteúdos publicados em suas plataformas
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Milhares de manifestantes desfilaram no início de dezembro nas ruas de Auckland e Wellington para defender os direitos dos maoris: sua revisão está no programa do novo governo, sem dúvida o mais conservador da história neozelandesa. A virada à direita ocorre após os trabalhistas terem decepcionado as esperanças de progresso social nascidas de sua eleição em 2017
Assim como as escolas de gestão ensinam a fazer o melhor uso dos meios financeiros ou das possibilidades de mercado, os novos administradores aprendem a gerir o ser humano, reduzido à categoria de um recurso como outro qualquer. E jogam com as emoções (empatia, cumplicidade, prazer, mas também medo e estresse) para atingir seus objetivos. Tudo decorre do “efeito Hawthorne”…
Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Direito, lançado neste mês de maio, quer discutir precarização, desamparo e informalidade no Brasil
Setor tem noventa acidentes de trabalho por dia e até noventa movimentos por minuto
Acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, vidas perdidas, fraturas, queimaduras, amputações, cortes, lacerações, contusões, infecções por Covid-19. Essas e muitas outras realidades, que apontam para um adoecimento sistêmico, estão na ordem do dia de uma das atividades econômicas mais lucrativas do Brasil: o setor de frigoríficos
Tendência é abandonar a produção nos países onde se buscava incentivos fiscais e arrocho dos direitos trabalhistas e voltar a instalar montadoras nas sedes das empresas
Percebe-se que este movimento do dia 01 de julho é um movimento pela dignidade, por uma nova ideia de coletividade e acima de tudo, pela vida. E uma nova mobilização nacional está marcada para o próximo dia 25 de julho
Entender as condições deploráveis dos trabalhadores durante a consolidação do capitalismo industrial tem um efeito pedagógico, pois torna inteligível o histórico de lutas que existe por trás da conquista dos direitos trabalhistas, até então extremamente restritos – quando não inexistentes.
Os argumentos de “modernização” do trabalho para retirar direitos são os mesmos utilizados no século XIX, que geraram sociedades pauperizadas e violentas
Daniele era motorista profissional, contratada por Michel para servir sua família. Seu trabalho seguia todas as regras trabalhistas, como jornada de oito horas diárias e registro em carteira. Entretanto, nas horas em que estava a trabalho e sem atividades específicas com a família de Michel, Daniele era obrigada a realizar corridas como motorista de Uber…
Em entrevista ao Le Monde Diplomatique Brasil, sociólogo José de Souza Martins analisa desmandos do governo Temer no combate ao trabalho escravo no Brasil