Com os “coletes amarelos”, um poder seguro de si e querendo servir de modelo para a Europa teve de ceder diante da revolta de grupos sociais até então pouco mobilizados coletivamente. Em um mês, transportes, cobrança de impostos, meio ambiente, educação e democracia representativa foram colocados em questão (ler abaixo). Agora, após reunir os sem-voz, os “coletes amarelos” hesitam sobre a maneira de se organizar ou de convergir com outras revoltas (pág. 6). A forte presença feminina testemunha uma reviravolta sociológica cujas lições ainda estão por serem tiradas (pág. 9). Tudo concorrendo para engordar a carga que a arrogância do presidente Emmanuel Macron detonou (pág. 7)