Reflexões sobre uma polícia letal, seletiva e racista
Esta é a história da democracia no Brasil: uma história de massacres, chacinas e execuções em massa
Esta é a história da democracia no Brasil: uma história de massacres, chacinas e execuções em massa
É preciso fortalecer as instâncias mediadoras da modernidade que coajam e constranjam os bolsonaristas a respeitarem os acordos de convivência social
Promove-se a carestia, facilita-se acesso a alimentos de baixa qualidade e recheados com agrotóxicos. Soma-se a isso toda a dependência da tecnologia e seu individualismo e teremos uma população sedentária, alienada, ignorante, incapaz de pensar além de suas telas e dependentes de medicações
A necropolítica é um processo que acompanha a América Latina especialmente desde a segunda metade do século passado. Ditaduras militares no Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai e Bolívia foram exemplos de regimes de extermínio e de violência política contra opositores
Neste breve artigo eu exploro situações e dados sobre violência em uma sociedade que parece amalgamar seu contumaz racismo com um fascismo ascendente, em meio a um crescente armamento da população. Elementos inquietantes, que julgo merecer a devida atenção de todos nós, devido a eventuais implicações políticas
Resenha do livro de Fábio Luís Franco, Governar os mortos: necropolíticas, desaparecimento e subjetividade (Ubu Editora, 2021)
No dia 5 de maio, completamos um ano desde o massacre na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Eu estava lá dentro e me lembro perfeitamente de todo cenário de destruição, rodeado de cheiro sangue. Foi sob esta memória e árdua lembrança que produzi este ensaio sobre a truculência da nossa democracia
Num mar de dores e angústias, aqui darei voz a um preso que sabia como ninguém da prisão. Eu o chamarei pelo meu nome, João Marcos
O que antes só se vivia na guerra, agora é a vida cotidiana. Morrer é tristeza, mas também resignação
No Brasil, ao lado de uma biopolítica neoliberal que faz viver e deixa morrer, estamos diante de uma necropolítica que faz morrer e deixa morrer, a qual se desenvolve por meio de diferentes práticas e dispositivos que contam com apoio de várias camadas da população
Longe de se tratar de tema lateral para a compreensão dos rumos políticos do país, a negativa para a distribuição gratuita de absorventes explicita, mais uma vez, cruéis assimetrias de poder que hierarquizam sangues, corpos, pessoas
Se desumanizar o outro facilita a aceitação moral de todo tipo de violência que lhe seja infligido, o “favelado” é regularmente destituído de sua dignidade humana pela sua suposta “degenerescência moral, social, cultural e racial”