Juntando os cacos: os evangélicos na ressaca do bolsonarismo
Desde a derrota de Bolsonaro nas urnas, os evangélicos têm procurado mudar de tom
Desde a derrota de Bolsonaro nas urnas, os evangélicos têm procurado mudar de tom
Completados dez anos do papado de Francisco, que se seguiu à renúncia de Bento XVI, falecido em 31 de dezembro, é possível fazer um balanço (parcial), em perspectiva histórica e sociológica, de seu governo à frente do Estado do Vaticano e como líder carismático da maior instituição sociorreligiosa do planeta
O lançamento da nova versão de “Deus cuida de mim”, música recriada pelo pastor e estrela gospel Kleber Lucas e o cantor e compositor Caetano Veloso, em dezembro de 2022, suscitou indagação pública sobre o sentido da parceria
Por várias semanas, a oligarquia boliviana lançou várias operações destinadas a enfraquecer, ou mesmo derrubar, o poder da província de Santa Cruz: manifestações violentas, greves patronais etc. Longe dessa agitação, mas a apenas algumas dezenas de quilômetros, uma comunidade religiosa evangélica vive uma vida atemporal. Um mergulho num mundo ao lado do mundo…
Vivemos mais de quatro anos com medo de todos os lados, revestido pela falsa ideia de cuidado, com caminhos a serem trilhados aparentemente para proteger a família, a educação, a saúde, a religião, o bem-estar. Entretanto, sabemos que essa é também uma estratégia de encarceramento para nos confundir com noções de que controle é cuidado. Não é! Cuidado liberta, controle aprisiona
A ligação entre o aumento no número de evangélicos no continente e as ideologias de direita é o tema central deste artigo. Essa articulação também deve ser considerada ao se tratar da integração regional. Os casos do Brasil e da Bolívia são emblemáticos. Confira no novo artigo da série Desafios da integração
Livro de Paul Lafargue, célebre autor de Direito à Preguiça e contemporâneo de Marx, toma a Bíblia emprestada para escrever o seu próprio evangelho dos amaldiçoados pelo Deus-Único do Capital
A espiritualidade que nos congrega pode ser linda, o seu uso militar, político e comercial é uma desgraça
Influência religiosa nas eleições nos desafia a olhar semelhanças e não só diferenças entre católicos e evangélicos
Submetidos à desinformação, como pedem certos pastores, os fiéis tornam-se alvos dóceis e facilmente manipuláveis e, por conseguinte, qualquer contradito vira obra do demônio. Nada ou qualquer argumentação é levada em conta e a cegueira impera
Numa democracia, opositores políticos devem ser vistos apenas como adversários, detentores de cidadania. Por isso, a instigação popularesca que apela emocionalmente para nomeação de um inimigo público é preocupante
A depender da campanha de Bolsonaro, os discursos religiosos serão cada vez mais fervorosos em nome de “Deus” e o maniqueísmo tomará conta das eleições presidenciais