Por que Feminismos Transnacionais? Fechamento de nove meses do especial
O feminismo transnacional é um conceito que movimenta a esfera de uma globalização contra hegemônica, que dialoga com a transnacionalização
O feminismo transnacional é um conceito que movimenta a esfera de uma globalização contra hegemônica, que dialoga com a transnacionalização
As mulheres Apinajé atuam nas frentes culturais, territoriais, educacionais e sociais e para essa conversa apresentaremos uma linhagem de mulheres da aldeia São José liderada pela anciã Itelvina Dias, de 96 anos de idade reconhecida por todo o povo por ser uma das guardiãs da cultura
A organização de movimentos de mulheres rurais durante a década de 1980 trouxe à tona um processo que articulou distintas formas de resistência e mobilização na luta por direitos e pelo reconhecimento do seu trabalho
A expressão é interior do interior do Maranhão é utilizada pelas pessoas em diferentes locais do estado como referência às zonas rurais, povoados, destacando ainda mais as distâncias geográficas, mas também sociais e de acesso a serviços públicos dessas localidades com relação a capital, a ilha de São Luís.
Apesar de ser reconhecido pelos resultados positivos no que tange à redução da morbimortalidade materno-infantil no estado de Pernambuco, o Programa Mãe Coruja encontrava em Noronha desafios outros, os quais emergiam a partir de uma conjunção de impedimentos que levam a gestante noronhense a se deslocar da ilha até o continente para parir
À primeira vista, a maior parte das pessoas se diz extremamente repugnada por casos de violência sexual. Não raro, em reação a relatos de estupro ou assédio, ouvimos uma série argumentos em prol de endurecimento penal e, até mesmo, de castração química de criminosos sexuais. Na prática, contudo, a teoria é outra. Diante de histórias reais de abuso, proliferam-se dúvidas, suspeições e demandas por maior contextualização
A ampliação da definição de formas de violência exercidas durante a assistência ao parto, como proposta pelo termo violência obstétrica, ampliou também o número de mulheres que passaram a se reconhecer como vítimas dela
A figura de uma mulher grávida que muitas vezes se encontra em situação de rua chama atenção e tensiona uma série de limites e fronteiras morais
Por que as mulheres migram e se prostituem na Europa? Por quais motivos as mulheres empreendem uma viagem e da entrada do universo do trabalho sexual? As trajetórias de migração e de prostituição das migrantes trabalhadoras sexuais na França são os resultados de escolhas pessoais livres e conscientes ou são distorcidas por necessidades estruturais? Essas perguntas são algumas das quais vamos tentar responder ao longo desse artigo
Artigo da série especial Feminismos transnacionais trata do tema da prostituição e as formas de percorrer esse caminho. “São muitas as variáveis que interferem na experiência humana. Um único caminho com inúmeras possibilidades, sensações e perspectivas. Apesar disso, o relativismo não é absoluto: é situado em determinado espaço e tempo.”
Qual o papel das mulheres na mobilização que fomentou a criação do projeto de lei que pretende regulamentar o cultivo da Cannabis?
As telenovelas precisam acompanhar a sociedade e continuar dialogando com valores, práticas, ativando discursos do público para sobreviver. Portanto, devem oferecer ao espectador cada vez mais narrativas, tramas, atores que possam criar identificação, diálogo, sintonia com a atualidade
A proposta de utilizar o carnaval como narrativa de protesto para a libertação de corpas femininas, nos conduz ao olhar multidirecionado a que se propõe o bloco, afinal o que é feminismo pra você que nos lê? Pra nós são feminismos, assim, no plural, tal qual a festa de momo.
As linhas vermelhas são uma espécie de memória silenciosa de uma história antiga, uma história feminina sempre lançada à sombra, a história da violência contra a mulher, que vem à tona e ganha forma e movimento na performance “No princípio fomos todos mulheres”
Este artigo do especial Feminismos Transnacionais traz depoimentos sobre mulheres trans, negras e feministas. No texto dessa semana conhecemos e atravessamos trajetórias, que representam o transfeminismo negro, a partir de um projeto de extensão no nordeste brasileiro, numa Universidade Pública Paraibana
O exercício da lesbianidade dentro da Maré não é de simples compreensão porque aglutina tantas incidências que demanda um olhar atento para não cair no fatalismo de que é impossível ser uma lésbica feliz vivendo na Maré e ao mesmo tempo não criar um lugar de romantização das situações vividas pelas mulheres não heterossexuais da Maré
Estima-se que todos os anos, 12 milhões de meninas ne casam antes de 18 anos, isso significa dizer que 1 em cada 5 meninas se casa antes dos 18 anos. O Brasil é o quarto país do mundo, em número absoluto de casamentos infantis, está entre os 5 países com número mais alto de casamentos infantis na América Latina
Como é possível versar sobre cuidado e não se ocupar em investigar e visibilizar as causas que têm gerado sofrimento e exaustão nas mulheres negras? Mais um artigo da série Feminismos transnacionais.
A primeira saída dos colonizados é o embranquecimento: assemelhar-se tanto quanto possível ao branco para, enfim, reclamar-lhe direito e reconhecimento. O embranquecimento passa pela admiração da cor do outro, o colonizador, pela aceitação da colonização e pela autorrecusa e até o ódio de si mesmo
Embora ainda pouco conhecido no Brasil, o conceito de justiça climática é definido pela conexão entre direitos humanos e as mudanças climáticas
Confira mais um artigo do especial Feminismos transnacionais.
O que é isso no meu corpo? Tenho 35 anos, meu cabelo está caindo e minha menstruação começou a falhar. Será que já estou na menopausa? Não consigo engravidar: será que preciso de algum tratamento? Por que quando me masturbo tenho orgasmo, mas nunca quando faço sexo com alguém? Por que mulheres brancas com qualificação igual à minha ocupam lugares que eu poderia ocupar, enquanto eu estou na equipe de serviços gerais? Tá bom, as mulheres têm caminhado e conquistado direitos, mas e eu, que sou queer, lésbica, trans, negra, deficiente, onde posso achar informações sobre meu corpo, saúde e sexualidade?
Por que há, na área de tecnologia, tão poucas mulheres e homens negros e tão poucas mulheres brancas? Embora tal questão seja pertinente, parto de outra, qual seja: por que essa área tem mantido o predomínio branco e masculino? Confira mais um artigo da série especial Feminismos Transnacionais