A torturante função da educação na década de 1970
Os anos 1970 demarcaram a consolidação de uma geração educada no vazio político, com um silêncio ensurdecedor e gritos contestáveis nos porões da ditadura. Confira aqui a continuação deste artigo
Os anos 1970 demarcaram a consolidação de uma geração educada no vazio político, com um silêncio ensurdecedor e gritos contestáveis nos porões da ditadura. Confira aqui a continuação deste artigo
O bloco, que pauta a memória da ditadura, ressalta a importância da disputa de narrativa em tempos de retrocesso
Presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos fala sobre dificuldades para esclarecer as violações da ditadura, problemas enfrentados desde o impeachment de Dilma Rousseff e a necessidade de revisão da Lei de Anistia, além das expectativas da continuidade dos trabalhos a partir de 2019
A Globo, que apoiou o golpe e a política econômica que ele trouxe, criou um terreno perfeito para o crescimento da extrema direita
O cone sul está indo a passos largos em direção à tragédia: aumento da violência, precarização dos direitos, concentração da riqueza e violação sistemática dos direitos humanos. A presença das Forças Armadas está começando a ser parte dos discursos dos políticos num cenário próximo de explosão social.
É trágico imaginar que, mais de trinta anos depois do fim da ditadura em nosso país, existam segmentos sociais que se negam a enxergar no período um autoritarismo típico de regimes despóticos
A demonstração de como o ex-presidente Ernesto Geisel conhecia e buscou controlar a execução de oponentes ao regime militar lança luzes não apenas sobre os fatos em si considerados, mas parece indicar ainda uma alternativa para os historiadores e pesquisadores para a investigação e conhecimento da verdade histórica relacionada ao período, com resultados que podem ser sempre surpreendentes e aptos a lançar luzes sobre acontecimentos cujas interpretações históricas podem gerar relevantes reviravoltas
Se houver um golpe militar hoje, seria muito mais para manter Temer no poder que para colocar um Bolsonaro no Planalto da Alvorada. O exército do deputado resume-se em seus seguidores, na maioria, adolescentes em desequilíbrio hormonal. Os militares não estão alinhados a interesses morais. Isso é mera retórica. Coitados se pensam que seu general fanfarrão um dia irá conduzir uma ditadura militar
Eleições só podem ocorrer com a resolução de duas equações: primeiro, a existência, com chances de vencer, de um candidato à Presidência proveniente do consórcio golpista; segundo, um Congresso majoritariamente igual ao atual ou pior que ele, cujo financiamento privado proveniente de interesses privatistas e do grande capital seja majoritário em número de parlamentares
Hoje, no “brasil”, aparentemente perdemos, no Estado e na sociedade, as referências a esse pacto civilizatório mínimo que constituiu a nação. Perdemos o reconhecimento da alteridade como parte de uma humanidade comum. Informados pela mídia e/ou pelas redes sociais, temos acompanhado microcenas de horror e barbárie que vêm compondo um enredo perverso
Márcia Pereira Leite
O imaginário recorrido atualmente pelo MBL é o das “guerras culturais” e da luta contra o “marxismo cultural”. A semente desta segunda ideia vem sendo plantada há muitos anos pela direita brasileira, tendo Olavo de Carvalho seu principal formulador. Gabriel de Barcelos
Com a combinação do jogo do medo com a percepção de uma força acima das leis, a segurança pública em prática no país demonstra que o aparato institucional é insuficiente para proteger os cidadãos, demandando o acionamento do autoritário e violento para conter o “outro” perigoso